Salud mental de las mujeres, maternidad y carrera: una revisión de la literatura
DOI:
https://doi.org/10.17058/psiunisc.v9i.18526Palabras clave:
salud mental, carrera, maternidadResumen
Introducción: Las numerosas conquistas laborales de las mujeres en el mundo del trabajo, aseguradas por la garantía de sus derechos laborales y la ampliación de sus espacios de acción en el mercado de trabajo, son un fuerte retrato de las transformaciones socioculturales y económicas de las relaciones de género en torno a los roles sociales construidos históricamente para las mujeres. Si, por un lado, tales logros representan importantes avances laborales, por otro lado, renuevan el debate sobre la salud mental de las mujeres frente a los roles tradicionales de género y la conciliación de la maternidad y la carrera. Con una mayor presencia en el mercado laboral, los retos para conciliar carrera y maternidad están cada vez más presentes en la vida de las madres. Uno de los mayores retos destacados es la salud mental en la nueva rutina tras el nacimiento de su primer hijo. Objetivos: El objetivo principal de este artículo es analizar la producción científica de estudios sobre la salud mental de mujeres que buscan conciliar maternidad y carrera. Método: Se realizó búsquedas en las bases de datos Capes y BVS-Saúde y se encontraron 76 artículos, de los cuales 3 fueron seleccionados en base a los criterios establecidos. Resultados: Del análisis de los hallazgos se destacaron cuatro puntos: la naturalización de los roles de género que responsabiliza exclusivamente a las mujeres de crear, de manera individual, estrategias para gestionar las innumerables demandas maternas y laborales; la relevancia de la red de apoyo para la promoción del autocuidado; la necesidad de observar los diferentes contextos sociales y económicos que impactan en la creación de redes de apoyo y la creencia de que la conciliación es algo que se puede lograr, no sin conflictos.
Descargas
Referencias
Alvarenga, P., Souto, L. N., Oliveira, H. P., & Santana, I. G. (2018). Variáveis sociodemográficas e saúde mental materna em contexto de vulnerabilidade social. Psicologia, Saúde & Doenças, 19(3), 776–788. https://doi.org/10.15309/18psd190324
Angerami, S., & Angerami, F. (2012). Bem me quer, Malmequer: Histórias verdadeiras de mulheres e suas escolhas de carreiras. Évora.
Badinter, E. (1985). Um amor conquistado: O mito do amor materno. Nova Fronteira.
Badinter, E. (2010). O conflito: A mulher e a mãe. Relógio D’Água Editores.
Beltrame, G. R., & Donelli, T. M. S. (2012). Maternidade e carreira: Desafios frente à conciliação de papéis. Aletheia, (38-39), 206–217. http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/aletheia/article/view/3374
Biffi, M., & Granato, T. M. M. (2017). Projeto de ter filhos: Uma revisão da literatura científica nacional e internacional. Temas em Psicologia, 25(1), 207–220. https://doi.org/10.9788/TP2017.1-14Pt
Bronfenbrenner, U. (1996). A ecologia do desenvolvimento humano: Experimentos naturais e planejados. Artes Médicas.
Brunoni, A. R., Suen, P. J. C., Bacchi, P. S., Razza, L. B., Klein, I., Santos, L. A. dos, Santos, I. S., Valiengo, L. C. L., Gallucci-Neto, J., Moreno, M. L., Pinto, B. S., Félix, L. C. S., Sousa, J. P., Viana, M. C., Forte, P. M., Cardoso, M. C. A. O., Bittencourt, M. S., Pelosof, R., Siqueira, L. L., (...) Benseñor, I. M. (2021). Prevalência e fatores de risco de sintomas psiquiátricos e diagnósticos antes e durante a pandemia de COVID-19: Achados da coorte de saúde mental ELSA-Brasil COVID-19. Psychological Medicine, 53(2), 446–457. https://doi.org/10.1017/S0033291721001719
Carneiro, S. (2003). Enegrecer o feminismo: A situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. In Racismos contemporâneos (pp. 49–58). Takano Editora.
Carvalho Neto, A. M., de, Tanure, B., & Andrade, J. (2010). Executivas: Carreira, maternidade, amores e preconceitos. RAE-Eletrônica, 9(1). https://doi.org/10.1590/S1676-56482010000100004
Collins, P. H. (2019). Pensamento feminista negro: Conhecimento, consciência e a política do empoderamento (1ª ed.). Boitempo.
Crenshaw, K. (2004). A interseccionalidade na discriminação de raça e gênero. In Cruzamento: Raça e gênero (pp. 7–16). Unifem.
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). (2023a). As dificuldades das mulheres chefes de família no mercado de trabalho. https://www.dieese.org.br/boletimespecial/2023/mulheres2023.pdf
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). (2023b). Mulheres: Inserção no mercado de trabalho. https://www.dieese.org.br/infografico/2023/infograficosMulheres2023.html
Dutra, J. S. (2017). Gestão de carreiras: A pessoa, a organização e as oportunidades (2ª ed.). Atlas.
Evans, K. L., Millsteed, J., Richmond, J. E., Falkner, M., Falkner, T., & Girdler, S. J. (2016). Working sandwich generation women utilize strategies within and between roles to achieve role balance. PLoS ONE, 11(6), e0157469. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0157469
Giordani, R. C. F., Piccoli, D., Bezerra, I., & Almeida, C. C. B. (2018). Maternidade e amamentação: Identidade, corpo e gênero. Ciência & Saúde Coletiva, 23(8), 2731–2739. https://doi.org/10.1590/1413-81232018238.14612016
Gomes, A. G., Donelli, T. M. S., Piccinini, C. A., & Lopes, R. S. (2008). Maternidade em idade avançada: Aspectos teóricos e empíricos. Interação em Psicologia, 12(1), 99–106. https://doi.org/10.5380/psi.v12i1.5242
Guimarães, M. da G. V., & Petean, E. B. L. (2012). Carreira e família: Divisão de tarefas domiciliares na vida de professoras universitárias. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 13(1), 103–110. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-33902012000100011
Hays, S. (1996). The cultural contradictions of motherhood. Yale University Press.
Hirata, H., & Kergoat, D. (2007). Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, 37(132), 595–609. https://doi.org/10.1590/S0100-15742007000300005
hooks, b. (2018). O feminismo é para todo o mundo. Rosa dos Tempos.
hooks, b. (2019). Teoria feminista: Da margem ao centro. Perspectiva.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2018). Estatísticas de gênero: Indicadores sociais das mulheres no Brasil. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101551_informativo.pdf
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2022). As mulheres do Brasil. https://educa.ibge.gov.br/jovens/materias-especiais/22052-as-mulheres-do-brasil.html
Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e as Leis nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de trabalho. Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm
London, M., & Stumpf, S. (1982). Managing careers. Addison-Wesley.
Lopes, M. N., Dellazanna-Zanon, L. L., & Boeckel, M. G. (2014). A multiplicidade de papéis da mulher contemporânea e a maternidade tardia. Temas em Psicologia, 22(4), 917–928. https://doi.org/10.9788/TP2014.4-18
Maluf, S. W., & Tornquist, C. S. (Orgs.). (2010). Gênero, saúde e aflição: Abordagens antropológicas. Letras Contemporâneas.
Mandalozzo, S. (1996). A maternidade no direito do trabalho. Juruá.
Manente, M. V., & Rodrigues, O. M. P. R. (2016). Maternidade e trabalho: Associação entre depressão pós-parto, apoio social e satisfação conjugal. Pensando Famílias, 20(1), 99–111. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-99272016000100008
Marks, I. M. (1987). Fears, phobias and rituals. Oxford University Press.
Melo, C. V. B. de. (2019). Proteção à maternidade e licença parental no mundo. Rede Virtual de Bibliotecas. https://www.lexml.gov.br/urn/urn:lex:br:rede.virtual.bibliotecas:artigo.revista:2020;1001204910
Michel, K. D., & Nunes, M. P. (2021). Mães gestoras – Uma análise da influência da maternidade na vida profissional das líderes. Espacio Abierto, 31(1), 30–54. https://www.redalyc.org/journal/122/12270216002/html/
Ministério da Saúde. (2021). Painel de casos de doença pelo coronavírus 2019 (COVID-19). https://covid.saude.gov.br/
Oliveira, S. C., Faria, E. R., Sarriera, J. C., Piccinini, C. A., & Trentini, C. M. (2011). Maternidade e trabalho: Uma revisão da literatura. Interamerican Journal of Psychology, 45(2), 271–280. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=28421251011
Pateman, C. (1993). O contrato sexual. Paz e Terra.
Pinheiro, L., Galiza, M., & Fontoura, N. (2009). Novos arranjos familiares, velhas convenções sociais de gênero: A licença-parental como política pública para lidar com essas tensões. Revista Estudos Feministas, 17(3), 851–859. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2009000300013
Scott, J. (1995). Gênero: Uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, 20(2), 71–99. https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721
Shreffler, K. M. (2017). Contextual understanding of lower fertility among U.S. women in professional occupations. Journal of Family Issues, 38(2), 204–224. https://doi.org/10.1177/0192513X166347
Vanalli, A. C. G., & Barham, E. J. (2008). A demanda para políticas públicas adicionais para trabalhadores com filhos pequenos: O caso de professoras. Temas em Psicologia, 16(2), 231–241. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2008000200011
Véras, E. A., & Oliveira, F. P. M. (2017). Políticas públicas para a maternidade: Uma análise das licenças por maternidade e paternidade à luz da igualdade e da sustentabilidade social. Revista de Direito do Trabalho e Meio Ambiente do Trabalho, 3(1), 115–134. https://doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-9857/2017.v3i1.1805
Yavorsky, J. E., Dush, C. M. K., & Schoppe-Sullivan, S. J. (2015). The production of inequality: The gender division of labor across the transition to parenthood. Journal of Marriage and Family, 77(3), 662–679. https://doi.org/10.1111/jomf.12189
Zanatta, E., Pereira, C. R. R., & Alves, A. P. (2017). A experiência da maternidade pela primeira vez: As mudanças vivenciadas no tornar-se mãe. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 12(3), 1–16. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082017000300005
Zanello, V. (2018). Saúde mental, gênero e dispositivos: Cultura e processos de subjetivação. Appris.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
La presentación de originales para esta revista implica la transferencia, por parte de los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autor para los artículos publicados son del autor, con los derechos de la revista sobre la primera publicación. Los autores solo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente esta revista como el medio de publicación original. Debido a que somos una revista de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educativas y científicas siempre que se cite la fuente según la licencia CC-BY de Creative Commons.