Tendencia temporal y distribución espacial de la mortalidad por cardiopatía chagásica en Pernambuco, 2007-2022

Autores/as

  • Matheus Vinicius Barbosa da Silva Universidade Federal de Pernambuco
  • Fabiana Vieira de Melo Universidade de Pernambuco
  • Valdir Vieira da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Augusto Cesar Barreto Neto Universidade Federal de Pernambuco
  • Simone Maria Muniz Bezerra da Silva Universidade de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v15i3.20080

Resumen

Justificación y Objetivos: La cardiopatía de Chagas es una de las formas más comunes de progresión de la enfermedad de Chagas. Aunque existen datos publicados sobre el impacto de la enfermedad en Pernambuco, faltan datos sobre ese perfil para la forma con afectación cardíaca. Por lo tanto, el objetivo de este estudio fue analizar la tendencia temporal y la distribución espacial de la mortalidad por cardiopatía chagásica en el estado de Pernambuco (Brasil) en el período de 2007 a 2022. Métodos: Estudio de series ecológicas, temporales y espaciales. Las variables (número de defunciones, año de defunción, grupo de edad, sexo y Gestión regional de salud) para la ocurrencia de defunciones se extrajeron del Sistema de Información de Mortalidad. Se estimó la tasa de mortalidad, la tendencia temporal y la distribución espacial.Resultados: Se observó un patrón estacionario en las muertes reportadas en el estado de Pernambuco. Los hombres fueron los más afectados. Los municipios de Ingazeira (152,53/100.000), Itapetim (143,47/100.000) y São Benedito do Sul (141,38/100.000) tuvieron las mayores tasas de mortalidad por 100.000 habitantes. En relación con grupo de edad, se evidenciaron tendencias decrecientes en los rangos de 15 a 24 (VPA: -11; p=0,015), de 25 a 34 (VPA: -10,3; p=0,013), de 35 a 44 (VPA: - 8,43; p=0,003), y de 55 a 64 años (VPA: -3,11; p= 0189). Conclusión: Los hallazgos contribuyen a una mejor comprensión de la dinámica de la enfermedad en Pernambuco y pueden servir como base para la formulación e implementación de estrategias que intensifiquen las medidas preventivas y asistenciales con foco en la reducción de muertes.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Matheus Vinicius Barbosa da Silva, Universidade Federal de Pernambuco

    Enfermeiro pela Universidade Federal de Pernambuco. Pós-graduado em Saúde Pública. Pós-graduando em Enfermagem em Cardiologia pela Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças da Universidade de Pernambuco (FENSG/UPE/PROCAPE). 

  • Fabiana Vieira de Melo, Universidade de Pernambuco

    Enfermeira pelo Centro universitário Brasileiro. Pós-graduanda em Enfermagem em Cardiologia pela Faculdade Nossa Senhora das Graças (FENSG/UPE/PROCAPE).

  • Valdir Vieira da Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco

    Médico veterinário pela Universidade Federal de Alagoas. Mestrando em Biociência animal pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. 

  • Augusto Cesar Barreto Neto, Universidade Federal de Pernambuco

    Bacharel e licenciado em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco. Possui Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal de Pernambuco, Mestrado em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco, Especialização em Estatística Social pela FUNDAJ. Professor Associado III da Universidade Federal de Pernambuco.

  • Simone Maria Muniz Bezerra da Silva, Universidade de Pernambuco

    Possui graduação em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco, mestrado e doutorado em Ciências (Fisiologia Humana) pela Universidade de São Paulo e Pós-doutorado pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Atualmente é Professora Livre Docente da Universidade de Pernambuco - UPE. Coordenadora do Núcleo de telessaúde do Pronto socorro cardiológico de Pernambuco, PROCAPE/UPE. Coordenadora do Programa de Residência uniprofissional em Enfermagem Cardiovascular. Coordenadora do programa de Residência multiprofissional em atenção especializada cardiovascular. Lider do grupo de pesquisa Fundamentos e práticas do cuidar em enfermagem cardiovascular-FPCENC. Coordenadora Setorial da pós-graduação pesquisa e inovação da FENSG-UPE. Pesquisadora colaboradora - Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco / Diretoria Geral de Telessaúde, Membro da Comissão nacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular

Referencias

Hochberg NS, Montgomery SP. Chagas Disease. Ann Intern Med. 2023;176(2): 17-32. http://dx.doi.org/10.7326/AITC202302210

Pérez-Molina JA, Molina I. Chagas disease. The Lancet. 2018;391(10115):82–94. http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(17)31612-4.

Swett MC, Rayes DL, Campos SV, Kumar RN. Chagas Disease: Epidemiology, Diagnosis, and Treatment. Curr Cardiol Rep. 2024;26(10):1105-1112. http://dx.doi.org/10.1007/s11886-024-02113-7.

Echavarría NG, Echeverría LE, Stewart M, et al. Chagas Disease: Chronic Chagas Cardiomyopathy. Curr Probl Cardiol. 2021;46(3):100507. http://dx.doi.org/10.1016/j.cpcardiol.2019.100507.

Torres RM, Correia D, Nunes MDCP, et al. Prognosis of chronic Chagas heart disease and other pending clinical challenges. Mem Inst Oswaldo Cruz. 2022;117:e210172. http://dx.doi.org/10.1590/0074-02760210172.

Andrade MV, Noronha KVMS, Souza A, et al. The economic burden of Chagas disease: A systematic review. PLoS Negl Trop Dis. 2023;17(11):e0011757. http://dx.doi.org/10.1371/journal.pntd.0011757.

Zaidel EJ, Sosa Liprandi Á. Direct economic impact of Chagas disease treatment. Ther Adv Infect Dis. 2022;9:20499361221118227. http://dx.doi.org/10.1177/20499361221118227.

Abad-Franch F, Diotaiuti L, Gurgel-Gonçalves R, et al. Certificando a interrupção da transmissão da doença de Chagas por vetores nativos: cui bono?. Mem Inst Oswaldo Cruz. 2013;108(2):251–4. https://doi.org/10.1590/0074-0276108022013022

Jurberg J, Rodrigues JMDS, Moreira FFF, et al. Atlas Iconográfico dos triatomíneos do Brasil: vetores da doença de Chagas. Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. 2014:58. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/64218

Silva AP, Júnior FP A, Dantas BB. Doença de chagas: perfil de morbidade hospitalar na região do nordeste brasileiro. Rev. Ciênc. Saúde Nova Esperança. 2019;17(3):08-17. Disponível em: https://revista.facene.com.br/index.php/revistane/article/view/550

Oliveira EH, Oliveira AR, Sousa MC, et al. Acute Chagas Disease in northeastern Brazil: epidemiology and temporal evolution. RSD. 2020;9(8):e878986645. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6645

Benchimol EI, Liam Smeeth, Guttmann A, et al. The REporting of studies Conducted using Observational Routinely-collected health Data (RECORD) Statement. PLoS Med. 2015;12(10):e1001885–5. https://doi.org/10.1371/journal.pmed.1001885

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Projeção da População Brasil e Unidades da Federação. Revisão 2024. Rio de Janeiro; 2024. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução no 510 de 07 de abril de 2016. 2016. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pd

Rocha MIF, Maranhão TA, Frota MMC, et al. Mortalidade por doenças tropicais negligenciadas no Brasil no século XXI: análise de tendências espaciais e temporais e fatores associados. Rev Panam Salud Publica. 2023;47:e146. https://doi.org/10.26633/RPSP.2023.146.

Silva LR, Arruda LES, Silva AC, et al. Negligência e desafios na saúde coletiva: Análise epidemiológica dos casos de doença de Chagas aguda no Brasil, no período de 2009 a 2018. Braz. J. Develop. 2020;6(8):61734-52. https://doi.org/10.34117/bjdv6n8-555

Santo AH. Tendência da mortalidade relacionada à doença de Chagas, Estado de São Paulo, Brasil, 1985 a 2006: estudo usando múltiplas causas de morte. Rev Panam Saúde Pública. 2009;26(4):299-309. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/rpsp/2009.v26n4/299-309/pt

Amorim DS, Costa MSF. Trend of mortality due to Chagas disease in Bahia: Between the years 2008 to 2018. RSD. 2021;10(5):e35210514685. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14685

Brito SPS, Ferreira AF, Lima MS, et al. Mortalidade por doenças tropicais negligenciadas no Piauí, Nordeste do Brasil: tendência temporal e padrões espaciais, 2001-2018. Epidemiol Serv Saúde. 2022;31(1):e2021732. https://doi.org/10.1590/S1679-49742022000100014

Brito SPS, Ferreira AF, Lima MS, Ramos ANJ. Mortalidade por doenças tropicais negligenciadas no Piauí, Nordeste do Brasil: tendência temporal e padrões espaciais, 2001-2018. Epidemiol Serv Saúde. 2022;31(1):e2021732. https://doi.org/10.1590/S1679-49742022000100014

Almeida ML, Almeida ML, Rodrigues DCN, et al. Epidemiologia da Doença de Chagas aguda no Brasil entre 2013 e 2023. REAS. 2024;24(4):e15955. https://doi.org/10.25248/reas.e15955.2024

Cardoso EJS, Cavalcanti MAF, Barreto MAF, et al. Perfil epidemiológico dos portadores de doença de chagas: dos indicadores de risco ao processo de enfrentamento da doença. Arq Ciências Saúde. 2017;24:41-46. https://doi.org/10.17696/2318-3691.24.1.2017.545

Sousa AR, Queiroz MA, Florencio RMS, et al. Homens nos serviços de atenção básica à saúde: repercussões da construção social das masculinidades. Rev Baiana Enferm. 2016;30(3).‏ https://doi.org/10.18471/rbe.v30i3.16054

Souza CNP, Lisboa JLC, Ramos EMLS, et al. Fatores contribuintes à ocorrência de mortalidade por doença de chagas. Rev Bras Biom. 2014;32(4):544-552. Disponível em: https://biometria.ufla.br/antigos/fasciculos/v32/v32_n4/A5_Cristiane_JoseLuiz.pdf

Albuquerque AC, Mota ELA, Felisberto E. Descentralização das ações de vigilância epidemiológica em Pernambuco, Brasil. Cad Saúde Pública. 2015;31(4). http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00102214

Braz SCM, Melo MFAD, Lorena VMB, et al. Chagas disease in the State of Pernambuco, Brazil: analysis of admissions and mortality time series. Rev Soc Bras Med Trop. 2011;44(3):318–323. https://doi.org/10.1590/S0037-86822011005000038

Santos EF, Silva ÂAO, Leony LM, et al. Acute Chagas disease in Brazil from 2001 to 2018: A nationwide spatiotemporal analysis. PLoS Negl Trop Dis. 2020;14(8):e0008445. https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0008445.

Descargas

Publicado

2025-07-15

Número

Vol. 15 Núm. 3 (2025)

Sección

ARTIGO ORIGINAL

Licencia

Derechos de autor 2025 Matheus Vinicius Barbosa da Silva, Fabiana Vieira de Melo, Valdir Vieira da Silva, Augusto Cesar Barreto Neto, Simone Maria Muniz Bezerra da Silva

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

The author must state that the paper is original (has not been published previously), not infringing any copyright or other ownership right involving third parties. Once the paper is submitted, the Journal reserves the right to make normative changes, such as spelling and grammar, in order to maintain the language standard, but respecting the author’s style. The published papers become ownership of RECI, considering that all the opinions expressed by the authors are their responsibility. Because we are an open access journal, we allow free use of articles in educational and scientific applications provided the source is cited under the Creative Commons CC-BY license.

Cómo citar

Tendencia temporal y distribución espacial de la mortalidad por cardiopatía chagásica en Pernambuco, 2007-2022. (2025). Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 15(3). https://doi.org/10.17058/reci.v15i3.20080