Predição longitudinal do risco cardiovascular de idosos atendidos em uma clínica de saúde universitária na cidade de Santa Cruz do Sul, RS

Autores

  • Tatiana de Castro Pereira Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC. Santa Cruz do Sul, RS, Brasil.
  • Analie Nunes Couto Universidade de Santa Cruz do Sul-UNISC. Santa Cruz do Sul, RS, Brasil.
  • Francisca Maria Assmann Wichmann Universidade de Santa Cruz do Sul-UNISC. Santa Cruz do Sul, RS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v6i4.8196

Resumo

Justificativa e Objetivos: A evolução dos riscos cardiovasculares com o avançar da idade se mostra elevada, observando-se aumento na mortalidade. Este estudo buscou avaliar a predição do risco cardiovascular em idosos a partir de indicadores antropométricos, níveis pressóricos e glicêmicos no período de 2010-2015. Métodos: Fundamenta-se em análise retrospectiva de questionários aplicados aos idosos inscritos no Projeto de “Promoção do envelhecimento saudável: Monitoramento Continuum das doenças crônicas”, sendo avaliadas as variáveis: sexo, faixa etária, Hipertensão arterial sistêmica (HAS), Diabete mellitus (DM), Índice de massa corporal (IMC), sedentarismo, antecedentes familiares, etilismo, tabagismo. O índice de conicidade (índice C), a circunferência da cintura (CC), os níveis pressóricos e glicêmicos compuseram o desfecho do estudo no início e final do estudo. A análise estatística foi realizada com SPSS 19.0, utilizando o teste U de Mann-Whitney para a comparação inferencial no quinquênio 2010-2015 e o teste t de Student para as variáveis numéricas, com o nível de significância de p<0,05. Resultados: A probabilidade do risco cardiovascular aumentou ao longo dos cinco anos com a maior aglomeração de fatores de risco, como HAS, inatividade física e obesidade, quando analisadas simultaneamente. Observou-se que dos 23 idosos acompanhados, 52% apresentam obesidade associada a uma patologia de base e 39% associada a duas patologias de base. Quando avaliadas ao longo do período de 2010-2015, o estudo nos mostra uma diminuição significativa da CC. Conclusão: Os dados encontrados no estudo confirmam que apesar do número reduzido de idosos monitorados, o índice C, a CC, os níveis pressóricos e a glicemia capilar configuram se como possíveis mecanismos para monitoramento da predição do risco cardiovascular aumentado.

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Publicado

2016-10-04

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL

Como Citar

Predição longitudinal do risco cardiovascular de idosos atendidos em uma clínica de saúde universitária na cidade de Santa Cruz do Sul, RS. (2016). Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 6(4), 175-180. https://doi.org/10.17058/reci.v6i4.8196