Avaliação da técnica e adesão à higiene de mãos no centro de materiais e esterilização
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v14i3.19357Palavras-chave:
Desinfecção das mãos, Esterilização, Enfermagem, Controle de infecçõesResumo
Justificativa e Objetivos: A higienização das mãos deve ser incentivada entre a equipe de enfermagem do centro de materiais e esterilização, uma vez que diversos processos podem ser fontes de transmissão de microrganismos. O objetivo é avaliar a qualidade da técnica e adesão à higiene de mãos no centro de materiais e esterilização de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde. Métodos: Este é um estudo observacional, descritivo e prospectivo, no qual foram realizadas visitas semanais durante o período de fevereiro a maio de 2023. Utilizou-se observação direta no local e, posteriormente, foram feitas anotações em um formulário adaptado. Resultados: No total de 364 observações realizadas, apenas 91 (25%) realizaram a higienização das mãos, e somente 7 (1,9%) executaram a técnica correta. Os momentos com maior adesão foram ao chegar à unidade (35,1%), ao sair da unidade (12,1%) e antes de manusear embalagens e produtos para a saúde. Entre os insumos utilizados, o sabonete líquido obteve maior frequência (51,6%). O sexo masculino apresentou maior adesão quando comparado ao feminino (p<0,01). Conclusão: A adesão à higiene de mãos foi baixa entre a equipe de enfermagem e poucos realizaram a técnica correta de acordo com os passos recomendados pela Organização Mundial da Saúde. Os resultados reforçam a necessidade de ações de sensibilização e treinamento em relação a esta medida preventiva no centro de materiais e esterilização.
Downloads
Referências
Silva BR da, Carreiro MA, Simões BFT, et al. Monitoring hand hygiene adherence in an intensive care unit. Rev Enferm Uerj. 2018; 26:1-6. http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2018.33087.
Medeiros KC de, Azevedo IC, Cruz GKP, et al. Higienização das mãos entre profissionais de enfermagem circulantes de sala operatória. Rev Enferm Atual In Derme. 2019; 81(19):1-7. http://dx.doi.org/10.31011/reaid-2017-v.81-n.19-art.322.
Oliveira ES de, Cardoso MVLM, Bezerra CM, et al. Taxa de higienização das mãos em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Acta paul. enferm. 2022; 35:eAPE00497:1-7. https://doi.org/10.37689/acta-ape/2022AO00497.
Kraker MAA, Tartari E, Tomczyk S, et al. Implementation of hand hygiene in health-care facilities: results from the WHO hand hygiene self-assessment framework global survey 2019. Lancet Infect Dis. 2022; 22(6):1-10. http://dx.doi.org/10.1016/s1473-3099(21)00618-6.
World Health Organization. A Guide to the Implementation of the WHO Multimodal Hand Hygiene Improvement Strategy. Geneva: WHO; 2009. https://www.who.int/publications/i/item/a-guide-to-the-implementation-of-the-who-multimodal-hand-hygiene-improvement-strategy
Cavalcante FML, Barros LM. O trabalho do enfermeiro no centro de material e esterilização: uma revisão integrativa. Rev SOBECC. 2020; 25(3):1-8. http://dx.doi.org/10.5327/z1414-4425202000030007.
Pires FV, Tipple AFV, Freitas LR, et al. Momentos para higienizar as mãos em Centro de Material e Esterilização. Rev Bras Enferm. 2016; 69(3):1-6. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.2016690318i.
Ghaferi AA, Schwartz TA, Pawlik TM. STROBE Reporting Guidelines for Observational Studies. JAMA Surg. 2021; 156(6):577-578. http://dx.doi.org/10.1001/jamasurg.2021.0528.
Gould D, Lindström H, Purssell E, et al. Electronic hand hygiene monitoring: accuracy, impact on the Hawthorne effect and efficiency. J Infect Prev. 2020; 21(4):136-143. http://dx.doi.org/10.1177/1757177420907999.
Llapa-Rodríguez EO, Oliveira JKA, Menezes MO, et al. Aderência de profissionais de saúde à higienização das mãos. Rev Enferm Ufpe On Line. 2018; 12(6):1-8. http://dx.doi.org/10.5205/1981-8963-v12i6a230841p1578-1585-2018.
Price L, Gozdzielewska L, Matuluko A, et al. Comparing the effectiveness of hand hygiene techniques in reducing the microbial load and covering hand surfaces in healthcare workers: updated systematic review. Am J Infect Control. 2022; 50(10):1-12. http://dx.doi.org/10.1016/j.ajic.2022.02.003.
Ferreira BEM, Santos DM, Silveira AP, et al. Adesão dos profissionais de enfermagem as metas de segurança da OMS: uma revisão de literatura. Rev Eletr Acervo Enferm. 2021; 8:1-8. http://dx.doi.org/10.25248/reaenf.e5967.2021.
Silva CSS, Pereira AA, Parente AT, et al. Higienização das mãos em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Rev Recien - Rev Cient Enferm. 2021; 11(34):1-11. http://dx.doi.org/10.24276/rrecien2021.11.34.41-51.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços de saúde: higienização das mãos. Anvisa: Brasília, 2009. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_servicos_saude_higienizacao_maos.pdf
Lima AM de, Silva DP, Araújo HB, et al. Contribution of continuing education about hand hygiene in the fight against COVID-19: an experience report. Rev Prev Infec Saude. 2022; 8(1):1-8. http://dx.doi.org/10.26694/repis.v8i1.3111.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Bruno Henrique Ataíde da Trindade, Vanessa Albuquerque Alvim de Paula, Thiago César Nascimento, Thais Vidal de Oliveira, Bráulio Roberto Gonçalves Marinho Couto, Andre Luiz Silva Alvim
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The author must state that the paper is original (has not been published previously), not infringing any copyright or other ownership right involving third parties. Once the paper is submitted, the Journal reserves the right to make normative changes, such as spelling and grammar, in order to maintain the language standard, but respecting the author’s style. The published papers become ownership of RECI, considering that all the opinions expressed by the authors are their responsibility. Because we are an open access journal, we allow free use of articles in educational and scientific applications provided the source is cited under the Creative Commons CC-BY license.
