Mulheres, política e (sub) representação feminina: a ADI 5617 e as ações afirmativas para assegurar a participação feminina mínima nas casas legislativas

Autores/as

• Felipe Magalhaes Bambirra Universidade Federal de Goiás Centro Universitário Alves Faria http://orcid.org/0000-0001-7443-4512
• Milene de Souza Marques http://orcid.org/0000-0001-9371-9767

DOI:

https://doi.org/10.17058/rdunisc.v2i55.12080

Palabras clave:

Direito Eleitoral, Mulheres na política, Igualdade de gênero na Política

Resumen

No Brasil, foi apenas no século XX que as mulheres puderam, legalmente, votar e serem votadas, havendo este direito se consolidado, de modo definitivo, com a Constituição Federal de 1988. Contudo, o déficit representativo feminino continua acentuado: as mulheres ocupam menos de 12% dos das cadeiras dos parlamentos estaduais. Diante disto, o presente trabalho objetiva, a partir de uma metodologia crítico-propositiva, avaliar o atual cenário da participação feminina na política brasileira, considerando, em especial, as ações afirmativas promovidas e o julgamento da ADI 5617, adotando-se como hipótese a insuficiência do modelo de ação afirmativa existente, para, ao final, sugerir propostas capazes de, efetivamente, aumentar a representatividade feminina e diminuir este déficit democrático.