A Agricultura Camponesa (des)aparecerá frente às determinações do Capital e/ou se (re)criará?
DOI:
https://doi.org/10.17058/redes.v21i3.8391Palabras clave:
Campesinato. Desenvolvimento rural. Movimento de Mulheres Camponesas de Santa Catarina.Resumen
Discute-se neste artigo alguns aspectos relacionados ao debate sobre o (des)aparecimento da agricultura camponesa como um tema recorrente que ganha visibilidade em diferentes contextos e perspectivas teóricas com diferentes entendimentos, concepções e percepções. Esta discussão resulta de processos que estão em construção, vão sendo (re)significados e (re)elaborados pelos próprios sujeitos que permanentemente “se fazem” nas lutas por diferentes modos de vida e por sua vez, tais construções estão em disputa tanto no mundo acadêmico quanto no mundo político. Trabalha-se com a ideia de que mesmo considerando os conflitos e as contradições inerentes ao contexto rural, a agricultura camponesa ao invés de desaparecer, se reinventa e se fortalece. A revisão conceitual sobre o tema se dá a partir de uma leitura de autores clássicos como Lênin (1899/1985) Kautsky (1980) Shanin (2005) em diálogo com outros autores como: Lamarche (1993,1998) e Abramovay (1992), Wanderley (1989), Oliveira (2004), Mendras (1976) Sandroni (1985). Busca-se na experiência do Movimento de Mulheres Camponesas em Santa Catarina os significados do termo camponês – camponesa, bem como, aspectos relativos à experiência das mulheres camponesas desse Movimento em relação à ressignificação da agricultura camponesa. Conclui-se que contrariamente ao que vem sendo afirmado historicamente, o modo de vida camponesa, ao invés de desaparecer, se (re)cria, se (re)inventa e se (re)coloca nos diferentes cenários enquanto modo de vida, de resistência e de enfrentamento às determinações do Capital.Descargas
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Publicado
2016-09-10
Número
Sección
Artículos
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A Agricultura Camponesa (des)aparecerá frente às determinações do Capital e/ou se (re)criará?. (2016). Redes, 21(3), 34-48. https://doi.org/10.17058/redes.v21i3.8391