Attention to suicidal behavior in Psychosocial Care Centers: scoping review

Authors

• Júlia Ott Dutra Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação (ICEPi) https://orcid.org/0000-0002-7669-3232
• Alexandra Iglesias Universidade Federal do Espírito Santo https://orcid.org/0000-0001-7188-9650
• Barbara Frigini De Marchi Universidade Federal do Espírito Santo/Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo https://orcid.org/0000-0001-7092-6819
• Crystian Moraes Silva Gomes Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação (ICEPi) https://orcid.org/0000-0003-0675-0868

DOI:

https://doi.org/10.17058/psiunisc.v9i.18908

Keywords:

suicide, mental health, mental health services, scoping review

Abstract

Introduction: Suicide is the deliberate and intentional act of causing death to oneself. Suicidal behavior, in turn, encompasses thoughts of self-destruction, suicide attempts, and suicide, regardless of the level of lethal intent. The Psychosocial Care Centers (CAPS) are mental health services that receive, care for, and treat patients at higher risk of suicide. Objectives: This scoping review aimed to analyze the national production regarding the attention to suicidal behavior provided by CAPS in Brazil between the years 2001-2022. Method: The research was conducted on the following databases: SciELO, PePSIC, LILACS, MEDLINE (PubMed), Redalyc and BDENF. Out of 386 studies found, 7 met the inclusion and exclusion criteria. Results: The results showed that CAPS play a strategic role in suicide prevention and care, acting directly with the patient or organizing and intervening in their support networks. The role of these services facing this issue manifested itself in different offers: welcoming (reception), qualified listening, individual appointments, medical evaluation, medication prescription, group activities/support groups, active search, home visits, family care, and postvention support for the bereaved. The interdisciplinary work, intra and intersectoriality, humanization, and therapeutic bonding were shown as necessary premises for work organization and better care quality for patients. Conclusion: Further research in all CAPS modalities is suggested, in different regions of the country, as well as in the future, in order to evaluate possible consequences of the COVID-19 pandemic on mental health services.

References

Abreu, K. P., Lima, M. A. D. S., Kohlrausch, E., & Soares, J. F. (2010). Comportamento suicida: fatores de risco e intervenções preventivas. Revista Eletrônica De Enfermagem, 12(1), 195-200. doi: https://doi.org/10.5216/ree.v12i1.9537

Arksey, H., & O’Malley, L. (2005). Scoping studies: towards a methodological framework. International Journal of Social Research Methodology, 8(1), 19-32. Recuperado de https://eprints.whiterose.ac.uk/id/eprint/1618/1/scopingstudies.pdf

Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Comissão de Estudos e Prevenção do Suicídio. Conselho Federal de Medicina (CFM). (2014). Suicídio: informando para prevenir. Brasília: CBM/ABP. Recuperado de http://www.flip3d.com.br/web/pub/cfm/index9/?numero=14

Bachmann, S. (2018). Epidemiology of Suicide and the Psychiatric Perspective. Int. J. Environ. Res. Public Health, 15, 1425. doi: https://doi.org/10.3390/ijerph15071425

Barros, M. B. de A., Lima, M. G., Malta, D. C., Scwarwald, C. L., Azevedo, R. C. S. de, Romero, D., Souza Júnior, P. R., Azevedo, L. O., Machado, I. E., Damacena, G. N., Gomes, C. S., Werneck, A. de O., Silv, D. R. da, Pina, M. de F., & Gracie, R. (2020). Relato de tristeza/depressão, nervosismo/ansiedade e problemas de sono na população adulta brasileira durante a pandemia de COVID-19. Epidemiol. Serv. Saude, 19(4): e2020427, 1-12. doi: https://doi.org/10.1590/S1679-49742020000400018

Bertolote, J. M. (2012). O suicídio e sua prevenção. São Paulo, SP: Editora Unesp.

Bertolote, J. M., Mello-Santos, C., Botega, N. J. (2010). Detecção do risco de suicídio nos serviços de emergência psiquiátrica. Revista Brasileira de Psiquiatria, 32, 87-95. Recuperado de https://www.scielo.br/j/rbp/a/tF7BMYYsc7sT53qQd5hWrPt/?format=pdf&lang=pt

Botega, N. J. (2015). Crise Suicida: avaliação e manejo. Porto Alegre: Artmed.

Buriola, A. A., & Oliveira, M. L. F. (2011). Assistência de enfermagem às famílias de indivíduos que tentaram suicídio. Esc. Anna Nery, 15(4), 710-716. doi: https://doi.org/10.1590/S1414-81452011000400008

Cescon, L. F., Capozzolo, A. A., & Lima, L. C. (2018). Aproximações e distanciamentos ao suicídio: analisadores de um serviço de atenção psicossocial. Saúde E Sociedade, 27(1). doi: https://doi.org/10.1590/S0104-12902018170376

Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal. (2020). Orientações para a atuação profissional frente a situações de suicídio e automutilação. Recuperado de http://conselho.saude.gov.br/images/CRPDF-Orientacoes_atuacao_profissional.pdf

Conte, M., Meneghel, S. N., Trindade, A. G., Ceccon, R. F., Hesler, L. Z., Cruz, C. W., Soares, R., Pereira, S., & Jesus, I. (2012). Programa de Prevenção ao Suicídio: estudo de caso em um município do sul do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 17(8). doi: https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000800013

Cordeiro, L., & Soares, C. B. (2019). Revisão de escopo: potencialidades para a síntese de metodologias utilizadas em pesquisa primária qualitativa. BIS, Bol Inst Saúde, 20(2), 37-43. doi: https://doi.org/10.52753/bis.2019.v20.34471

Correia, C. M., Andrade, I. C. S., Gomes N. P., Rodrigues, G. R. S., Cunha, K. S., & Diniz, N. M. F. (2020). Psychosocial care for people with suicidal behavior from the perspective of users and health professionals. Rev Esc Enferm USP. 54:e03643. doi: https://doi.org/10.1590/S1980-220X2019028803643

Dantas, E. S. O. (2019). Prevenção do suicídio no Brasil: como estamos? Physis: Revista de Saúde Coletiva, 29(3), e290303. doi: https://doi.org/10.1590/S0103-73312019290303

Estellita-Lins, C., Portugal, C., & Oliveira, V. M. (2017). Linhas de Cuidado na Valorização da Vida. In N. Soalheiro (Org.), Saúde Mental para a Atenção Básica (pp. 163-180). Fiocruz.

Galvão, T., Pansini, T. S. A. (trad.); & Harrad, D. (2015). Principais itens para relatar Revisões sistemáticas e Meta-análises: A recomendação PRISMA. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 24(2), 335-342. Recuperado de https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_path=/media/assets/ress/v24n2/2237-9622-ress-24-02-00335.pdf

Gunnell, D., Appleby, L., Arensman, E., Hawton, K., John, A., Kapur, N., … & Pirkis, J. (2020). Suicide risk and prevention during the COVID-19 pandemic. The Lancet Psychiatry, 7(6), 468–471. Recuperado de https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S2215036620301711

Heck, R. M., Kantorski, L. P., Borges, A. M., Lopes, C. V., Santos, M. C. dos., & Pinho, L. B. de. (2012). Ação dos profissionais de um centro de atenção psicossocial diante de usuários com tentativa e risco de suicídio. Texto & Contexto - Enfermagem, 21(1). doi: https://doi.org/10.1590/S0104-07072012000100003

Iglesias, A., & Avellar, L. Z. (2014). Apoio Matricial: um estudo bibliográfico. Ciência & Saúde Coletiva, 19(9), 3791-3798. doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232014199.00322013

Lei n. 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Ministério da Saúde. Recuperado de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm

Müller, S. de A., Pereira, G. S., & Zanon, R. B. (2017). Estratégias de prevenção e pósvenção do suicídio: Estudo com profissionais de um Centro de Atenção Psicossocial. Revista de Psicologia da IMED, 9(2), 6-23. doi: https://dx.doi.org/10.18256/2175-5027.2017.v9i2.1686

Ministério da Saúde. (2006). Prevenção do suicídio: manual dirigido a profissionais de saúde mental. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Unicamp. Recuperado de https://www.cvv.org.br/wp-content/uploads/2017/05/manual_prevencao_suicidio_profissionais_saude.pdf

Ministério da Saúde. (2011). Guia prático de matriciamento em saúde mental. Centro de Estudo e Pesquisa em Saúde Coletiva. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_matriciamento_saudemental.pdf

Ministério da Saúde. (2021). Boletim Epidemiológico: Mortalidade por suicídio e notificações de lesões autoprovocadas no Brasil. Secretaria de Vigilância à Saúde. v. 52. Recuperado de https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/boletins-epidemiologicos/edicoes/2021/boletim_epidemiologico_svs_33_final.pdf

Nascimento, A. B., & Maia, J. L. F. (2021). Comportamento suicida na pandemia por COVID-19: Panorama geral. Society and Development, 10(5), e59410515923. doi: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i5.15923

Ornell, F., Schuch, J. B., Sordi, A. O., & Kessler, F. H. P. (2020). “Pandemic fear” and COVID-19: mental health burden and strategies. Brazilian Journal of Psychiatry, 42(3), 232-235. Recuperado de https://www.scielo.br/j/rbp/a/WGD9CnJ95C777tcjnkHq4Px/?lang=en

Organização Mundial da Saúde. (2021a, 17 de junho). O suicídio continua sendo uma das principais causas de morte em todo o mundo, de acordo com as últimas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicadas nesta quinta-feira (17) no relatório “Suicide worldwide in 2019”. Recuperado de https://www.paho.org/pt/noticias/17-6-2021-uma-em-cada-100-mortes-ocorre-por-suicidio-revelam-estatisticas-da-oms

Organização Mundial da Saúde. (2021b, 21 de setembro). Após 18 meses de pandemia de COVID-19, OPAS pede prioridade para prevenção ao suicídio. Recuperado de https://www.paho.org/pt/noticias/9-9-2021-apos-18-meses-pandemia-covid-19-opas-pede-prioridade-para-prevencao-ao-suicidio

Organização Mundial da Saúde. (2021c, 17 de junho). Uma em cada 100 mortes ocorre por suicídio, revelam estatísticas da OMS. Recuperado de https://www.paho.org/pt/noticias/17-6-2021-uma-em-cada-100-mortes-ocorre-por-suicidio-revelam-estatisticas-da-oms

Organização Mundial da Saúde. (2021d, 24 de novembro). OPAS destaca crise de saúde mental pouco reconhecida causada pela COVID-19 nas Américas. Recuperado de https://www.paho.org/pt/noticias/24-11-2021-opas-destaca-crise-saude-mental-pouco-reconhecida-causada-pela-covid-19-nas

Organização Mundial da Saúde. (2022, 2 de março). Pandemia de COVID-19 desencaeia aumento de 25% na prevalência de ansiedade e depressão em todo o mundo. Recuperado de https://www.paho.org/pt/noticias/2-3-2022-pandemia-covid-19-desencadeia-aumento-25-na-prevalencia-ansiedade-e-depressao-em

Peters, M. D., Godfrey, C. M., Khalil, H., McInerney, P., Parker, D., & Soares, C. B. (2015). Guidance for conducting systematic scoping reviews. JBI Evidence Implementation, 13(3), 141-146. doi: https://doi.org/10.1097/XEB.0000000000000050

Portaria n° 336, de 19 fevereiro de 2002. Dispõe sobre os Centros de Atenção Psicossocial - CAPS, para atendimento público em saúde mental, isto é, pacientes com transtornos mentais severos e persistentes em sua área territorial, em regime de tratamento intensivo, semi-intensivo e não-intensivo. Diário Oficial da União, Brasília- DF. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt0336_19_02_2002.html

Portaria n. 1.271, de 6 de junho de 2014. Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt1271_06_06_2014.html

Portaria nº 1.876, de 14 agosto de 2006. Institui Diretrizes Nacionais para Prevenção do Suicídio, a ser implantadas em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Ministério da Saúde.

Rossi, L. M., Marcolino, T. Q., Speranza, M., & Cid, M. F. B. (2019). Crise e saúde mental na adolescência: a história sob a ótica de quem vive. Cadernos De Saúde Pública, 35(3). doi: https://doi.org/10.1590/0102-311X00125018

Ruckert, M. L. T., Frizzo, R. P., & Rigoli, M. M. (2019). Suicídio: a importância de novos estudos de posvenção no Brasil. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 15(2), 85-91. Santos, L. A., & Kind, L. (2020). Integralidade, intersetorialidade e cuidado em saúde: caminhos para se enfrentar o suicídio. Interface, 24: e190116. Recuperado de https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-56872019000200002&script=sci_arttext

Seleghim, M. R., Oliveira, M. L. F., Ballani, T. S. L., Tavares, E. O., Trevisan, E. P. T., & Françozo, N. R. R. (2011). Cuidado de enfermagem a famílias: experiência vivenciada em visitas domiciliares a intoxicados. Saúde & Transformação Social / Health & Social Change, 2(1), 65-72. Recuperado de https://www.redalyc.org/pdf/2653/265323523010.pdf

Silva, M. M., & Barros, L. S. (2021). A contribuição da escola para a promoção da saúde mental de adolescentes no combate a depressão e ao suicídio. Brazilian Journal of Development, 7(3), 21078–21095. Recuperado de https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/25509/20316

Simões, É. V., Oliveira, A. M. N. de., Pinho, L. B. de., Oliveira, S. M. de., Lourenção, L. G., & Farias, F. L. R. de. (2022). Relationships of adolescents with suicidal behavior with social support networks. Revista Gaúcha De Enfermagem, 43. doi: https://doi.org/10.1590/1983-1447.2022.20210033

Sousa, K. A. de., Ferreira, M. G. S., & Galvão, E. F. C. (2020). Multidisciplinary health care in cases of childhood suicidal ideation: operational and organizational limits. Revista Brasileira De Enfermagem, 73. doi: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0459

Stoppa, R. G., Wanderbroocke, A. C. N. de S., & Azevêdo, A. V. dos S. (2020). Profissionais de saúde no atendimento ao usuário com comportamento suicida no Brasil: revisão sistemática. Revista Psicologia e Saúde, 12(4), 65-80. Recuperado de https://pssaucdb.emnuvens.com.br/pssa/article/view/752

Tricco, A. C., Lillie, E., Zarin, W., O’Brien, K. K., Colquhoun, H., Levac, D., Moher, D., Peters, M. D. J., Horsley, T., Weeks, L., Hempel, S., Akl, E. A., Chang, C., McGowan, J., Stewart, L., Hartling, L., Aldcroft, A., Wilson, M. G., Garritty, C., … & Straus, S. E. (2018). PRISMA Extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR): checklist and Explanation. Annals of Internal Medicine, 169(7), 467-473. doi: http://dx.doi.org/10.7326/M18-0850