Síndrome da insuficiência familiar na pessoa idosa: uma revisão de escopo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17058/psiunisc.v9i.18893

Palavras-chave:

pessoa idosa, relações familiares, suporte social, abuso de idosos

Resumo

Objetivos: investigar os aspectos que caracterizam a Síndrome da Insuficiência Familiar (SIF) na população idosa comunitária. Método: Scoping Review, com pesquisa nas bases PUBMED, SCOPUS, APA PSYCNET, CINAHL, LILACS e EMBASE. Selecionaram-se documentos em português, inglês e espanhol, sem restrição de ano de publicação. 467 documentos tiveram títulos e resumos lidos, selecionando-se 180 deles para leitura integral. Após a leitura integral, selecionaram-se 79 documentos que compuseram a Revisão. Resultados: o suporte social na velhice sofre influência de elementos macro a microsistêmicos que são dinâmicos e orientam expectativas de apoio da pessoa idosa, comportamentos de busca e aceitação de apoio. Essas expectativas e comportamentos também mudam conforme o tipo de apoio exigido e as disponibilidades da(s) figura(s) de apoio. De etiologia multifatorial, a SIF é caracterizada por um descompasso entre as necessidades de apoio da pessoa idosa e a existência ou disponibilidade de uma rede de apoio social para atendê-la. A SIF instala-se nas situações em que redes de apoio não se ativam para atender as necessidades da pessoa idosa ou se ativam de forma inadequada em termos de qualidade e/ou intensidade do apoio, comprometendo a autonomia e/ou independência da pessoa idosa. Conclusão: mudanças macrosistêmicas têm impactado diferentes dimensões sistêmicas da pessoa idosa e contribuído para fragilização de seu suporte social. Investigar os elementos que influenciam e caracterizam a SIF viabilizará sua adequada avaliação e favorecerá o desenvolvimento de intervenções eficazes voltadas ao seu manejo.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Michele Klotz da Rosa, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre – RS/Brasil

    Psicóloga (PUC-RS), Mestre em Gerontologia Biomédica (PUC-RS), Doutoranda em Psicologia (PUC-RS) e Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental (PUC-RS). Pesquisadora no Grupo de Estudos sobre Desenvolvimento de Carreira (PUC-RS) e Colaboradora do Grupo de Pesquisa Avaliação e Intervenção no Ciclo Vital (PUC-RS). Bolsista CAPES. Colaboradora e Psicoterapeuta no Núcleo Longevidade do Centro de Estudos da Família e do Indivíduo – CEFI. Advogada (PUC-SP), com MBA Executivo em Gestão (FGV-RJ) e Pós-graduada em Direito da Economia e da Empresa (FGV-SP), é Membro Efetivo da Comissão de Direitos da Pessoa Idosa da OAB/SP e Tutora em disciplinas da Graduação Online da PUC-RS. 

  • Irani Iracema de Lima Argimon, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre – RS/Brasil

    Psicóloga (PUC-RS), Especialista em Toxicologia Aplicada (PUC-RS). Mestre em Educação (PUC-RS). Doutora em Psicologia Clínica (PUC-RS). Professora nos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Psicologia (PUC-RS) e da Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica (PUC-RS). Coordenadora do Grupo de Pesquisa Avaliação e Intervenção no Ciclo Vital (PUC-RS). Pesquisadora Produtividade CNPq.

  • Dan Roger Pozza, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre – RS/Brasil

    Graduado em Psicologia (PUC-RS) e Publicidade e Propaganda, atua como psicólogo clínico, além de fazer doutorado em Psicologia Clínica no grupo de pesquisa Avaliação e Intervenção no Ciclo Vital na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (AICV-PUCRS). Bolsista CAPES. Criador do jogo terapêutico “Detox Game: Caminhando nas trilhas da abstinência” e desde então tem buscado desenvolver intervenções que aliem o lúdico ao terapêutico como maneira de potencializar o engajamento e a psicoeducação no trabalho clínico.

  • Pedro Henrique Dall’Onder Martins , Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre – RS/Brasil

    Formado em Psicologia (PUC-RS), foi bolsista de Iniciação Científica no Grupo Avaliação e Intervenção no Ciclo Vital (AICV) e atualmente atua como Psicólogo em consultório particular.

Referências

Agudelo-Cifuentes, M. C., Cardona, D., Segura, A., Muñoz, A., & Restrepo-Ochoa, D. (2019). Características sociales y familiares asociadas al maltrato al adulto mayor de Pasto, Colombia 2016. Revista CES Psicología, 12(1), 32–42. https://doi.org/10.21615/cesp.12.1.3

Allen, K. R., Blieszner, R., Roberto, K. A., Farnsworth, E. B., & Wilcox, K. L. (1999). Older adults and their children: Family patterns of structural diversity. Family Relations, 48(2), 151–157. https://doi.org/10.2307/585078

Alvarenga, M. R. M., Oliveira, M. A., Domingues, M. A. R., Amendola, F., & Faccenda, O. (2011). Rede de suporte social do idoso atendido por equipes de Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva, 16(5), 2603–2611. https://doi.org/10.1590/S1413-81232011000500030

Andrew, M. K., Mitnitski, A., Kirkland, S. A., & Rockwood, K. (2012). The impact of social vulnerability on the survival of the fittest older adults. Age and Ageing, 41(2), 161–165. https://doi.org/10.1093/ageing/afr176

Antonucci, T. C. (2001). Social relations: An examination of social networks, social support, and sense of control. In J. E. Birren & K. W. Shaie (Eds.), Handbook of the psychology of aging (5th ed., pp. 427–453). Academic Press.

Armi, F., Guilley, E., & Lalive D'epinay, C. J. (2008). Health: Support provided and received in advanced old age. A five-year follow-up. Zeitschrift für Gerontologie und Geriatrie, 41(1), 56–62. https://doi.org/10.1007/s00391-007-0457-z

Aromataris, E., & Munn, Z. (Eds.). (2020). JBI manual for evidence synthesis. JBI. https://doi.org/10.46658/JBIMES-20-01

Assembleia Geral da ONU. (1948). Declaração Universal dos Direitos Humanos (217 [III] A). https://www.un.org/en/about-us/universal-declaration-of-human-rights

Berry, B., Apesoa-Varano, E. C., & Gomez, Y. (2015). How family members manage risk around functional decline: The autonomy management process in households facing dementia. Social Science & Medicine, 130, 107–114. https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2015.02.014

Bornstein, R. F. (2019). Synergistic dependencies in partner and elder abuse. The American Psychologist, 74(6), 713–724. https://doi.org/10.1037/amp0000456

Bronfenbrenner, U. (2011). Bioecologia do desenvolvimento humano: Tornando os seres humanos mais humanos. (A. Carvalho-Barreto, Trad.). Artmed.

Bronfenbrenner, U., & Morris, P. (1998). The ecology of developmental processes. In W. Damon (Ed.), Handbook of child psychology (Vol. 1, pp. 993–1027). John Wiley & Sons.

Cahill, S., South, K., & Spade, J. (2000). Outing age: Public policy issues affecting gay, lesbian, bisexual and transgender elders. National Gay and Lesbian Task Force. https://www.lgbtagingcenter.org/resources/download.cfm?r=30

Calasanti, T., & Kiecolt, J. (2012). Intersectionality and aging families. In R. Blieszner & V. H. Bedford (Eds.), Handbook of families and aging (2nd ed., pp. 263–286). Praeger.

Cantor, M. H. (1979). Neighbors and friends: An overlooked resource in the informal support system. Research on Aging, 1(4), 434–463. https://doi.org/10.1177/016402757914002

Cantor, M. H., Brennan, M., & Shippy, A. (2004). Caregiving among older lesbian, gay, bisexual, and transgender New Yorkers. National Gay and Lesbian Taskforce Policy Institute. https://doi.org/10.13140/RG.2.2.29507.30244

Chang, E. S., Monin, J. K., Isenberg, N., Zelterman, D., & Levy, B. R. (2022). Implicit and explicit dehumanization of older family members: Novel determinants of elder abuse proclivity. Stigma and Health, 8(1), 40–48. https://doi.org/10.1037/sah0000370

Childs, G., Goldstein, M. C., & Wangdui, P. (2011). Externally-resident daughters, social capital, and support for the elderly in rural Tibet. Journal of Cross-Cultural Gerontology, 26(1), 1–22. https://doi.org/10.1007/s10823-010-9135-5

Cimarolli, V. R., Reinhardt, J. P., & Horowitz, A. (2006). Perceived overprotection: Support gone bad? Journal of Gerontology: Social Sciences, 61B(1), S18–S23. https://doi.org/10.1093/geronb/61.1.s18

Cintra, M. T. G., Guimarães, F. F., Souza, C. T., Luz, F. S. T., Murta, E. D., Bicalho, M. A. C., & Moraes, E. N. (2019). Fragilidade de idosos atendidos em ambulatório de geriatria segundo a escala visual de fragilidade. Geriatrics, Gerontology and Aging, 13(1), 17–23. https://doi.org/10.5327/Z2447-211520191900002

Cohen, A. L. (2013). Family assistance and autonomy in the lives of rural elders. Marriage & Family Review, 49(6), 491–503. https://doi.org/10.1080/01494929.2013.771130

Colquhoun, H. L., Levac, D., O’Brien, K. K., Straus, S., Tricco, A. C., Perrier, L., Kastner, M., & Moher, D. (2014). Scoping reviews: Time for clarity in definition, methods, and reporting. Journal of Clinical Epidemiology, 67(12), 1291–1294. https://doi.org/10.1016/j.jclinepi.2014.03.013

Cook, J., & Liu, J. (2016). Can 'distant water … quench the instant thirst'? The renegotiation of familial support in rural China in the face of extensive out migration. Journal of Aging Studies, 37, 29–39. https://doi.org/10.1016/j.jaging.2016.02.002

Corrêa, C. S., Queiroz, B. L., & Fazito, D. (2016). Relação entre tamanho e estrutura da rede de apoio e o tempo individual dedicado à atenção ao idoso na cidade de São Paulo, 2000. Revista Brasileira de Estudos de População, 33(1), 75–97. https://doi.org/10.20947/S0102-309820160005

Corrêa, G. H. L. S. T., Bellato, R., & Araújo, L. F. S. (2014). Redes para o cuidado tecidas por idosa e família que vivenciam situação de adoecimento crônico. Revista Mineira de Enfermagem, 18(2), 346–355. https://doi.org/10.5935/1415-2762.20140027

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1988). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Creutzberg, M., & Santos, B. R. L. dos. (2003). Famílias cuidadoras de pessoa idosa: Relação com instituições sociais e de saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, 56(6), 624–629. https://doi.org/10.1590/S0034-71672003000600006

Cunha, L. A. (2018). Insuficiência familiar: Reflexões e perspectivas na vida e no viver de pessoas idosas. In N. L. Terra et al. (Orgs.), Temas de geriatria e gerontologia para a comunidade (pp. 151–158). EDIPUCRS.

De Vos, S., Solís, P., & Montes De Oca, V. (2004). Receipt of assistance and extended family residence among elderly men in Mexico. International Journal of Aging & Human Development, 58(1), 1–27. https://doi.org/10.2190/DV0C-8NA9-8XK1-R9QX

Ferraz, L., Pereira, R. P. G., & Pereira, A. M. R. C. (2019). Tradução do conhecimento e os desafios contemporâneos na área da saúde: Uma revisão de escopo. Saúde em Debate, 43(2), 200–216. https://doi.org/10.1590/0103-11042019S215

Fingerman, K. L., & Birditt, K. S. (2011). Relationships between adults and their aging parents. In K. W. Schaie & S. L. Willis (Eds.), Handbook of psychology of aging (pp. 219–229). Elsevier. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/B9780123808820000140

Gonçalves, L. H. T., Costa, M. A. M., Martins, M. M., Nassar, S. M., & Zunino, R. (2011). A dinâmica da família de idosos mais idosos no contexto de Porto, Portugal. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 19(3), 543–550. https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000300003

Grossi, P. K., Balbinot, A., & Silva, A. C. (2016). Insuficiência familiar. In Y. Moriguchi et al. (Orgs.), Entendendo as síndromes geriátricas (pp. 173–186). EDIPUCRS.

Herrenkohl, T. I., Fedina, L., Roberto, K. A., Raquet, K. L., Hu, R. X., Rousson, A. N., & Mason, W. A. (2022). Child maltreatment, youth violence, intimate partner violence, and elder mistreatment: A review and theoretical analysis of research on violence across the life course. Trauma, Violence, & Abuse, 23(1), 314–328. https://doi.org/10.1177/1524838020939119

Holt-Lunstad, J. (2018). Why social relationships are important for physical health: A systems approach to understanding and modifying risk and protection. Annual Review of Psychology, 69, 437–458. https://doi.org/10.1146/annurev-psych-122216-011902

Holt-Lunstad, J. (2022). Social connection as a public health issue: The evidence and a systemic framework for prioritizing the “social” in social determinants of health. Annual Review of Public Health, 43, 193–213. https://doi.org/10.1146/annurev-publhealth-052020-110732

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2022). Projeções e estimativas da população do Brasil e das Unidades da Federação, 2022. https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html

Inouye, K., Barham, E. J., Pedrazzani, E. S., & Pavarini, S. C. I. (2010). Percepções de suporte familiar e qualidade de vida entre idosos segundo a vulnerabilidade social. Psicologia: Reflexão e Crítica, 23(3), 582–592. https://doi.org/10.1590/S0102-79722010000300019

Johannesen, M., & Logiudice, D. (2013). Elder abuse: A systematic review of risk factors in community-dwelling elders. Age and Ageing, 42(3), 292–298. https://doi.org/10.1093/ageing/afs195

Krause, N. (2001). Social support. In R. L. Binstock & L. K. George (Eds.), Handbook of aging and the social sciences (5th ed., pp. 273–294). Academic Press.

Labrum, T., & Solomon, P. L. (2015). Physical elder abuse perpetrated by relatives with serious mental illness: A preliminary conceptual social–ecological model. Aggression and Violent Behavior, 25(Part B), 293–303. https://doi.org/10.1016/j.avb.2015.09.006

Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. (2003). Dispõe sobre o Estatuto da Pessoa Idosa e dá outras providências. Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm

Lei nº 14.423, de 22 de julho de 2022. (2022). Altera a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, para substituir, em toda a Lei, as expressões “idoso” e “idosos” pelas expressões “pessoa idosa” e “pessoas idosas”, respectivamente. Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14423.htm

Lin, Z., & Pei, X. (2016). Intergenerational exchange of resources and elderly support in rural China. International Journal of Aging & Human Development, 83(2), 108–127. https://doi.org/10.1177/0091415016647728

Litwak, E., Silverstein, M., Bengtson, V. L., & Hirst, Y. W. (2003). Theories about families, organizations, and social supports. In V. L. Bengtson & A. Lowenstein (Eds.), Global aging and challenges to families (pp. 27–53). Aldine de Gruyter.

Lottmann, R., Lowenstein, A., & Katz, R. (2013). A German-Israeli comparison of informal and formal service use among aged 75+. Journal of Cross-Cultural Gerontology, 28(2), 121–136. https://doi.org/10.1007/s10823-013-9188-3

Lowenstein, A., Katz, R., & Gur-Yaish, N. (2007). Reciprocity in parent-child exchange and life satisfaction among the elderly: A cross-national perspective. Journal of Social Issues, 63(4), 865–883. https://doi.org/10.1111/j.1540-4560.2007.00541.x

Mao, X., & Han, W.‐J. (2018). Living arrangements and older adults' psychological well‐being and life satisfaction in China: Does social support matter? Family Relations, 67(4), 567–584. https://doi.org/10.1111/fare.12326

Mendes, M. R. S. S. B., Gusmão, J. L., Faro, A. C. M., & Leite, V. M. (2005). A situação social do idoso no Brasil: Uma breve consideração. Acta Paulista de Enfermagem, 18(4), 422–426. https://doi.org/10.1590/S0103-21002005000400011

Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos. (2019). Relatório Disque Direitos Humanos. https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/disque-100/relatorio-2019_disque-100.pdf

Moraes, E. N., Marino, M. C. A., & Santos, R. R. (2010). Principais síndromes geriátricas. Revista Médica de Minas Gerais, 20(1), 54–66. http://rmmg.org/exportar-pdf/383/v20n1a08.pdf

Moraes, J. F. D., & Souza, V. B. A. (2005). Fatores associados ao envelhecimento bem-sucedido de idosos socialmente ativos da região metropolitana de Porto Alegre. Brazilian Journal of Psychiatry, 27(4), 302–308. https://doi.org/10.1590/S1516-44462005000400009

Moon, A., & Williams, O. (1993). Perceptions of elder abuse and help-seeking patterns among African-American, Caucasian American, and Korean-American elderly women. The Gerontologist, 33(3), 386–395. https://doi.org/10.1093/geront/33.3.386

Moura, K., Jesus, I. T. M., Orlandi, A. A. S., & Zazzetta, M. S. (2020). Fragilidade e suporte social de idosos em região vulnerável: Uma abordagem em uma Unidade de Saúde da Família. Revista de Atenção à Saúde, 18(63), 65–73. https://doi.org/10.13037/ras.vol18n63.6342

Muraco, A., & Fredriksen-Goldsen, K. I. (2014). The highs and lows of caregiving for chronically ill lesbian, gay, and bisexual elders. Journal of Gerontological Social Work, 57(2-4), 251–272. https://doi.org/10.1080/01634372.2013.860652

Neri, A. L., & Vieira, L. A. M. (2013). Envolvimento social e suporte social percebido na velhice. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 16(3), 419–432. https://doi.org/10.1590/S1809-98232013000300002

Organização Mundial da Saúde. (2005). Envelhecimento ativo: Uma política de saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/envelhecimento_ativo.pdf

Organização Mundial da Saúde. (2015). Relatório mundial do envelhecimento e saúde. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/186468/WHO_FWC_ALC_15.01_por.pdf

Park, J., Kitayama, S., Karasawa, M., Curhan, K., Markus, H. R., Kawakami, N., Miyamoto, Y., Love, G. D., Coe, C. L., & Ryff, C. D. (2013). Clarifying the links between social support and health: Culture, stress, and neuroticism matter. Journal of Health Psychology, 18(2), 226–235. https://doi.org/10.1177/1359105312439731

Parra-Cardona, J. R., Meyer, E., Schiamberg, L., & Post, L. (2007). Elder abuse and neglect in Latino families: An ecological and culturally relevant theoretical framework for clinical practice. Family Process, 46(4), 451–470. https://doi.org/10.1111/j.1545-5300.2007.00225.x

Peek, C. W., Zsembik, B. A., & Coward, R. T. (1997). The changing caregiving networks of older adults. Research on Aging, 19(3), 333–361. https://doi.org/10.1177/0164027597193004

Peek, M. K., Coward, R. T., Peek, C. W., & Lee, G. R. (1998). Are expectations for care related to the receipt of care? An analysis of parent care among disabled elders. The Journals of Gerontology, Series B: Psychological Sciences and Social Sciences, 53(3), S127–S136. https://doi.org/10.1093/geronb/53b.3.s127

Pelcastre-Villafuerte, B. E., Treviño-Siller, S., González-Vázquez, T., & Márquez-Serrano, M. (2011). Apoyo social y condiciones de vida de adultos mayores que viven en la pobreza urbana en México. Cadernos de Saúde Pública, 27(3), 460–470. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2011000300007

Peters, M. D. J., Godfrey, C., Mcinerney, P., Munn, Z., Tricco, A. C., & Khalil, H. (2020). Chapter 11: Scoping reviews (2020 version). In E. Aromataris & Z. Munn (Orgs.), JBI reviewer's manual. JBI. https://reviewersmanual.joannabriggs.org/

Phillips, L. R., Morrison, E., Steffl, B., Chae, Y. M., Cromwell, S. L., & Russell, C. K. (1995). Effects of the situational context and interactional process on the quality of family caregiving. Research in Nursing & Health, 18(3), 205–216. https://doi.org/10.1002/nur.4770180304

Pruchno, R. A., Burant, C. J., & Peters, N. D. (1997). Understanding the well-being of care receivers. The Gerontologist, 37(1), 102–109. https://doi.org/10.1093/geront/37.1.102

Rabelo, D. F., & Neri, A. L. (2014). A complexidade emocional dos relacionamentos intergeracionais e a saúde mental dos idosos. Pensando Famílias, 18(1), 138–153. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v18n1/v18n1a12.pdf

Rabelo, D. F., & Neri, A. L. (2015). Arranjos domiciliares, condições de saúde física e psicológica dos idosos e sua satisfação com as relações familiares. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 18(3), 507–519. https://doi.org/10.1590/1809-9823.2015.14120

Ramos, M. P. (2002). Apoio social e saúde entre idosos. Sociologias, 4(7), 156–175. https://doi.org/10.1590/S1517-45222002000100007

Reis, L. A., Santos, K. T., Dos Reis, L. A., & Gomes, N. P. (2014). Suporte familiar, social, condições de saúde e sociodemográficas em idosos. Revista Baiana de Enfermagem, 28(2), 174–182. https://doi.org/10.18471/rbe.v28i2.8974

Reis, L. A., Torres, G. V., Xavier, T. T., Augusto, R., Silva, R., Costa, I. K. F., & Mendes, F. R. P. (2011). Percepção do suporte familiar em idosos de baixa renda e fatores associados. Texto & Contexto - Enfermagem, 20(5), 52–58. https://doi.org/10.1590/S0104-07072011000500006

Roberto, K. A. (2016). Abusive relationships in late life. In L. K. George & K. F. Ferraro (Eds.), Handbook of aging and the social sciences (8th ed., pp. 337–355). Academic Press. https://doi.org/10.1016/B978-0-12-417235-7.00016-0

Roberto, K. A., & Blieszner, R. (2015). Diverse family structures and the care of older persons. Canadian Journal on Aging/La Revue Canadienne du Vieillissement, 34(3), 305–320. https://doi.org/10.1017/S0714980815000288

Roberto, K. A., Mccann, B. R., Teaster, P. B., & Hoyt, E. (2022). Elder abuse and the opioid epidemic: Evidence from APS cases in Central Appalachia. Journal of Rural Mental Health, 46(1), 50–62. https://doi.org/10.1037/rmh0000181

Rook, K. S., Mavandadi, S., Sorkin, D. H., & Zettel, L. A. (2007). Optimizing social relationships as a resource for health and well-being in later life. In C. M. Aldwin, C. L. Park, & A. Spiro III (Eds.), Handbook of health psychology and aging (pp. 267–285). Guilford Press.

Sarkisian, N., Gerena, M., & Gerstel, N. (2006). Extended family integration among Euro and Mexican Americans: Ethnicity, gender, and class. Journal of Marriage and Family, 68(4), 843–860. https://doi.org/10.1111/j.1741-3737.2006.00342.x

Schiamberg, L. B., & Gans, D. (1999). An ecological framework for contextual risk factors in elder abuse by adult children. Journal of Elder Abuse & Neglect, 11(1), 79–103. https://doi.org/10.1300/J084v11n01_05

Schoen, R., Landale, N. S., Daniels, K., & Cheng, Y. H. A. (2009). Social background differences in early family behavior. Journal of Marriage and Family, 71(2), 384–395. https://doi.org/10.1111/j.1741-3737.2009.00606.x

Setlik, C. M. (2019). Fragilidade física em idosos e a correlação entre as síndromes geriátricas [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Paraná]. Repositório Digital UFPR. https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/66339/R%20-%20D%20-%20CLARICE%20MARIA%20SETLIK.pdf

Setoguchi, L. S. (2018). Insuficiência familiar e fragilidade física de idosos [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Paraná]. Repositório Digital UFPR. https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/59433/R%20-%20D%20-%20LARISSA%20SAYURI%20SETOGUCHI.pdf

Shafer, K., & James, S. L. (2013). Gender and socioeconomic status differences in first and second marriage formation. Journal of Marriage and Family, 75(2), 544–564. https://doi.org/10.1111/jomf.12024

Souza, A., Pelegrini, T. S., Ribeiro, J. H. M., Pereira, D. S., & Mendes, M. A. (2015). Conceito de insuficiência familiar na pessoa idosa: Análise crítica da literatura. Revista Brasileira de Enfermagem, 68(6), 1176–1185. https://doi.org/10.1590/0034-7167.2015680625i

Souza, R. A., Alvarenga, M. R. M., Amendola, F., Silva, T. M. R., Yamashita, C. H., & Oliveira, M. A. C. (2015). Vulnerabilidade de famílias de idosos assistidos pela Estratégia Saúde da Família. Revista Brasileira de Enfermagem, 68(2), 244–252. https://doi.org/10.1590/0034-7167.2015680209i

Teixeira, S. M. (2008). Família e as formas de proteção social primária aos idosos. Revista Kairós-Gerontologia, 11(2), 51–64. https://doi.org/10.23925/2176-901X.2008v11i2p%25p

The Joanna Briggs Institute. (2015). Joanna Briggs Institute reviewers’ manual. JBI. https://nursing.lsuhsc.edu/JBI/Docs/ReviewersManuals/Mixed-Method-2014.pdf

Tricco, A. C., Lillie, E., Zarin, W., O’Brien, K. K., Colquhoun, H., Levac, D., Moher, D., Peters, M. D. J., Horsley, T., Weeks, L., Hempel, S., Akl, E. A., Chang, C., McGowan, J., Stewart, L., Hartling, L., Aldcroft, A., Wilson, M. G., Garritty, C., & Straus, S. E. (2018). PRISMA Extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR): Checklist and explanation. Annals of Internal Medicine, 169(7), 467–473. https://doi.org/10.7326/M18-0850

Ulbrich, P. M., & Warheit, G. J. (1989). Social support, stress, and psychological distress among older black and white adults. Journal of Aging and Health, 1(3), 286–305. https://doi.org/10.1177/089826438900100302

Vera, I., Lucchese, R., Nakatani, A. Y. K., Sadoyama, G., Bachion, M. M., & Vila, V. S. C. (2015). Fatores associados à disfuncionalidade familiar em idosos não institucionalizados. Texto & Contexto - Enfermagem, 24(2), 494–504. https://doi.org/10.1590/0104-07072015001602014

Veras, R., Lima, K., & Mendes, T. (2021). Epidemiologia do envelhecimento. In N. L. Terra et al. (Orgs.), Geriatria e gerontologia clínica (pp. 17–26). EDIPUCRS.

Wolf, R. S. (1998). Domestic elder abuse and neglect. In I. H. Nordhus, G. R. VandenBos, S. Berg, & P. Fromholt (Eds.), Clinical geropsychology (pp. 161–165). American Psychological Association. https://doi.org/10.1037/10295-013

World Health Organization. (2020). Global Health Observatory data repository: Life expectancy and Healthy life expectancy: Data by country. https://apps.who.int/gho/data/node.main.688

Xochitl, R. C. (2017). Experiencia del adulto mayor en la familia [Dissertação de mestrado, Universidad Nacional Autónoma de México]. Repositorio Institucional de la UNAM. http://132.248.9.195/ptd2017/abril/0757677/Index.html

Yan, E., & Fang, G. (2017). Elder abuse and neglect in Asia. In X. Dong (Ed.), Elder abuse (pp. 379–401). Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-319-47504-2_22

Downloads

Publicado

2025-01-31

Edição

Seção

Revisão Teórica

Como Citar

Síndrome da insuficiência familiar na pessoa idosa: uma revisão de escopo. (2025). Psi Unisc, 9. https://doi.org/10.17058/psiunisc.v9i.18893