Araneísmo no município de Chapecó (SC) e fatores associados

Autores

  • Ariane Paris Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Chapecó, Santa Catarina, Brasil
  • Larissa Grando Paludo Vigilância em Saúde Ambiental, Secretaria Municipal de Saúde, Chapecó, Santa Catarina, Brasil
  • Junir Antonio Lutinski Doutor, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Unochapecó
  • Paula Senna da Silva Vigilância em Saúde Epidemiológica, Secretaria Municipal de Saúde, Chapecó, Santa Catarina, Brasil
  • Suiane Oliveira de Quadros Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Chapecó, Santa Catarina, Brasil
  • Cléia Fátima Bedin Vigilância em Saúde Ambiental, Secretaria Municipal de Saúde, Chapecó, Santa Catarina, Brasil
  • Karina Giachini Vigilância em Saúde Epidemiológica, Secretaria Municipal de Saúde, Chapecó, Santa Catarina, Brasil
  • Francis Maira Schabat Vigilância em Saúde Epidemiológica, Secretaria Municipal de Saúde, Chapecó, Santa Catarina, Brasil
  • Maria Assunta Busato Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Chapecó, Santa Catarina, Brasil
  • Vanessa da Silva Corralo Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Chapecó, Santa Catarina, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v7i3.8354

Resumo

Justificativa e Objetivo: com a expansão dos centros urbanos os acidentes causados por animais peçonhentos vêm se tornando mais frequentes, podendo causar agravos à saúde da população. Alguns aracnídeos pertencentes aos gêneros Loxosceles e Phoneutria, podem causar acidentes devido às ações tóxicas da peçonha injetada nas vítimas. Objetivou-se com este estudo avaliar a incidência dos casos de loxoscelismo e de foneutrismo, no município de Chapecó (SC), ocorridos entre os anos de 2010 a 2015, bem como a relação entre os acidentes e fatores sazonais e climáticos. Material e Métodos: as notificações foram obtidas junto ao Sistema de Informações de Agravos de Notificações (Sinan) e os registros climáticos junto ao Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Epagri/Ciram). Foi realizada uma análise descritiva das frequências segundo o sexo, idade, zona de residência e sazonalidade dos acidentes. Os registros climáticos foram correlacionados com as frequências utilizando-se o teste de correlação de Pearson. Resultados: foram notificados 287 acidentes no período, dentre os quais, 231 de loxoscelismo e 56 de foneutrismo. Observou-se uma predominância dos acidentes associadas ao sexo feminino, zona urbana e a faixa etária economicamente ativa (20 a 59 anos), bem como uma relação positiva (p<0,05) entre os acidentes e a temperatura máxima mensal. Conclusão: este estudo reúne informações relevantes sobre os perfis dos acidentes envolvendo aranhas no município de Chapecó (SC) e também descreve a associação dos acidentes com fatores climáticos. Informações que poderão subsidiar o planejamento e a implementação de estratégias de educação em saúde, prevenção dos acidentes e o cuidado com pacientes.

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Biografia do Autor

  • Ariane Paris, Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Chapecó, Santa Catarina, Brasil
    Estudante do Curso de Ciências Biológicas
  • Larissa Grando Paludo, Vigilância em Saúde Ambiental, Secretaria Municipal de Saúde, Chapecó, Santa Catarina, Brasil
    Bióloga
  • Junir Antonio Lutinski, Doutor, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Unochapecó
    Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (2002), Especialista em Gestão ambiental com atuação na área de gestão de resíduos e certificação ambiental, Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Comunitária da Região Oeste de Santa Catarina (2007) e Doutor em Biodiversidade Animal pela Universidade Federal de Santa Maria (2014). Atua como biólogo na Secretaria da Saúde do município de Chapecó, SC coordenando programa de combate à endemias, pragas urbanas e animais peçonhentos. Atua no monitoramento da qualidade da água dos mananciais de abastecimento público e no desenvolvimento de projetos voltados para o desenvolvimento de comunidades em condições de vulnerabilidade social como catadores e populações indígenas. Como professor na UNOCHAPECÓ atua no Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde. Como preceptor e coordenador do Programa de Educação de pelo Trabalho pela Saúde (PET Vigilância em Saúde) dos Ministérios da Saúde e da Educação atua na articulação de projetos interdisciplinares e multiprofissionais em Saúde Pública.
  • Paula Senna da Silva, Vigilância em Saúde Epidemiológica, Secretaria Municipal de Saúde, Chapecó, Santa Catarina, Brasil
    Enfermeira
  • Suiane Oliveira de Quadros, Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Chapecó, Santa Catarina, Brasil
    Estudante do Curso de Ciências Biológicas
  • Cléia Fátima Bedin, Vigilância em Saúde Ambiental, Secretaria Municipal de Saúde, Chapecó, Santa Catarina, Brasil
    Bacharel em Direito
  • Karina Giachini, Vigilância em Saúde Epidemiológica, Secretaria Municipal de Saúde, Chapecó, Santa Catarina, Brasil
    Enfermeira
  • Francis Maira Schabat, Vigilância em Saúde Epidemiológica, Secretaria Municipal de Saúde, Chapecó, Santa Catarina, Brasil
    Estudante do Curso de Ciências Biológicas
  • Maria Assunta Busato, Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Chapecó, Santa Catarina, Brasil
    Doutora, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Unochapecó
  • Vanessa da Silva Corralo, Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Chapecó, Santa Catarina, Brasil
    Doutora, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Unochapecó

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Publicado

2017-07-04

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL

Como Citar

Araneísmo no município de Chapecó (SC) e fatores associados. (2017). Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 7(3), 140-145. https://doi.org/10.17058/reci.v7i3.8354