Eficácia do álcool gel na desinfecção de estetoscópios contaminados por Staphylococcus aureus resistente à meticilina

Autores

  • Arthur Alves Teixeira Centro de Ensino Superior de Valença, Faculdade de Medicina, Rio de Janeiro
  • Bruno Maciel Risola Centro de Ensino Superior de Valença, Faculdade de Medicina, Rio de Janeiro
  • Herval Pozzeti Dias-Netto Centro de Ensino Superior de Valença, Faculdade de Medicina, Rio de Janeiro
  • Maelcio Silva de Andrade Centro de Ensino Superior de Valença, Faculdade de Medicina, Rio de Janeiro
  • Elisabeth Valente Centro de Ensino Superior de Valença, Faculdade de Medicina, Rio de Janeiro
  • Marco Antonio Prates Nielebock Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro
  • Luiz Henrique Conde Sangenis Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz Centro de Ensino Superior de Valença, Faculdade de Medicina, Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v5i4.6059

Resumo

Justificatica e Objetivos: Apesar de muito utilizados, pouca atenção tem sido dispensada aos cuidados básicos no manuseio e desinfecção dos estetoscópios. Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é frequentemente encontrado nestes instrumentos, sendo um grande risco para pacientes hospitalizados. O álcool gel possui propriedades reconhecidamente eficazes para eliminar os microrganismos mais frequentemente envolvidos nas infecções. Esse estudo tem o objetivo de verificar a eficácia do álcool gel na desinfecção dos estetoscópios contaminados por MRSA utilizados pelos profissionais de saúde de um Hospital Universitário do Rio de Janeiro. Métodos: Profissionais de saúde foram selecionados de forma aleatória de agosto a novembro de 2012, sendo coletadas amostras com swab estéril de 105 estetoscópios antes e após a higienização com álcool gel 70% e realizadas culturas e identificação de bactérias. Resultados: A contaminação bacteriana estava presente em 87 (82,85%) estetoscópios analisados, sendo que em 76 (72,38%) foram identificadas bactérias Gram positivas. S. aureus estava presente em 7,61% dos estetoscópios e MRSA em 87,5% destes. Após o uso do álcool gel, houve redução de 71,44%da contaminação bacteriana geral e eliminação de MRSA em 100% dos estetoscópios analisados. Conclusão: Deve-se melhorar o cuidado na higienização dos estetoscópios, pelo risco de carrear bactérias patogênicas envolvidas em infecções hospitalares. O álcool gel mostrou-se adequado para desinfecção de estetoscópios contaminados por MRSA. DESCRITORES: Estetoscópios. Contaminação. Álcool etílico. Desinfecção. Staphylococcus aureus resistente à meticilina.

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Biografia do Autor

  • Arthur Alves Teixeira, Centro de Ensino Superior de Valença, Faculdade de Medicina, Rio de Janeiro
    Acadêmico de Medicina
  • Bruno Maciel Risola, Centro de Ensino Superior de Valença, Faculdade de Medicina, Rio de Janeiro
    Acadêmico de Medicina
  • Herval Pozzeti Dias-Netto, Centro de Ensino Superior de Valença, Faculdade de Medicina, Rio de Janeiro
    Acadêmico de Medicina
  • Maelcio Silva de Andrade, Centro de Ensino Superior de Valença, Faculdade de Medicina, Rio de Janeiro
    Acadêmico de Medicina
  • Elisabeth Valente, Centro de Ensino Superior de Valença, Faculdade de Medicina, Rio de Janeiro
    Professora Adjunta de Microbiologia, Mestre em Microbiologia
  • Marco Antonio Prates Nielebock, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro
    Professor Auxiliar III de Patologia, Mestre em Patologia
  • Luiz Henrique Conde Sangenis, Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz Centro de Ensino Superior de Valença, Faculdade de Medicina, Rio de Janeiro
    Médico Infectologista do INI-Fiocruz e especialista em Medicina de Família e Comunidade, Mestre e Doutor em Doenças Infecciosas e Parasitárias. Professor Adjunto de Doenças Infecciosas e Parasitárias das Faculdades de Medicina de Valença e Volta Redonda, RJ

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Publicado

2015-10-04

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL

Como Citar

Eficácia do álcool gel na desinfecção de estetoscópios contaminados por Staphylococcus aureus resistente à meticilina. (2015). Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 5(4), 187-190. https://doi.org/10.17058/reci.v5i4.6059