Fatores de risco para infecção de ferida cirúrgica em puérperas submetidas a cesarianas em hospital universitário de referência.

Autores

  • Roberta Maia de Castro Romanelli Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Regina Amélia Lopes Pessoa de Aguiar Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Henrique Vitor Leite Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Evilane do Carmo Patrício Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Klaus Zanuncio Protil Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Andre Tunes de Paula Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Lucas Vieira Rodrigues Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Bruna Barbosa Coimbra Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Letícia Maria de Oliveira Aleixo Carvalho Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Lenize Adriana de Jesus Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Guilherme Augusto Armond Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Wanessa Trindade Clemente Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v4i3.3992

Resumo

Justificativa e Objetivos: Infecções de ferida cirúrgica (IFC) constituem complicações pós-operatórias comuns e apresentam importante morbimortalidade, com aumento no tempo e custo de hospitalização, especialmente para mulheres submetidas a parto cesariana. Por isso, o objetivo do presente estudo foi avaliar fatores de risco para IFC em serviço de referência em gestação de alto risco da rede pública de Belo Horizonte. Métodos: Estudo transversal realizado na maternidade do Hospital das Clínicas em Minas Gerais, de 2011 a 2012, com notificação de IFC por vigilância ativa. Todas as pacientes submetidas à cesárea no serviço foram incluídas e contato telefônico foi realizado até 30 dias pós-parto. Resultados: Identificaram-se 708 mulheres submetidas a cesariana, sendo 487 (68,8%) puérperas contatadas por telefone. Em 14 (2,9%) puérperas os dados fornecidos preencheram os critérios para diagnóstico de IFC. Na comparação entre grupos de mulheres com e sem IFC, apenas o número de toques vaginais (≥ 2) foi estatisticamente significativo para os casos IFC. Conclusão: Nos casos de IFC, o número médio de toques realizados está abaixo do observado na literatura. Ressalta-se que o procedimento deve ser realizado quando absolutamente necessário, respeitando-se as normas de assepsia.

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Biografia do Autor

  • Roberta Maia de Castro Romanelli, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
    Professora do Departamento de Pediatria - Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Regina Amélia Lopes Pessoa de Aguiar, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
    Professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia - Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Henrique Vitor Leite, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
    Professor do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia - Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Evilane do Carmo Patrício, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
    Residente em Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas - Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Wanessa Trindade Clemente, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
    Professora do Departamento de Propedêutica Complementar - Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais

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Publicado

2014-07-04

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL

Como Citar

Fatores de risco para infecção de ferida cirúrgica em puérperas submetidas a cesarianas em hospital universitário de referência. (2014). Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 4(3), 180-185. https://doi.org/10.17058/reci.v4i3.3992