Conhecimento dos médicos relativo à prescrição de antibióticos e à resistência microbiana: estudo piloto de comparação de questionário online vs papel.

Autores

  • João Terrível Universidade de Aveiro (CBC/UA), Portugal.
  • António Teixeira Rodrigues Universidade de Aveiro Universidade de Coimbra, Portugal.
  • Mónica Ferreira Universidade de Aveiro (CBC/UA), Portugal.
  • Clarinda Neves Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE.
  • Fátima Roque Instituto Politécnico da Guarda (UDI/IPG).
  • Odete A. B. da Cruz e Silva Universidade de Aveiro (CBC/UA), Portugal.
  • Adolfo Figueiras University of Santiago de Compostela, Spain.
  • Maria Teresa Herdeiro Universidade de Aveiro (CBC/UA), Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v3i3.3956

Resumo

Justificativa e Objetivos: Considerando a importância que a prescrição de antibióticos assume no desenvolvimento de resistências microbianas, o objetivo deste trabalho foi analisar a reprodutibilidade e a consistência interna de um questionário aplicado online e aplicado em papel, desenhado para caracterizar os conhecimentos dos médicos em relação à prescrição de antibióticos e à resistência microbiana. Métodos: Foi desenvolvido um estudo piloto observacional de avaliação de questionários (test-retest) no Agrupamento de Centros de Saúde Grande Porto-II Gondomar, em Portugal, envolvendo uma população de 81 médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar. A reprodutibilidade e a consistência interna dos questionários foram calculadas através do Coeficiente de Correlação Intraclasse e do alpha de Cronbach, respetivamente. Resultados: A taxa de resposta foi mais elevada para a aplicação do questionário em papel [57% (papel); 44% (online)]. A consistência interna (alpha de cronbach) do questionário é aceitável para ambos os estudos [0,899 (online); 0,770 (papel)]. Os valores obtidos de Coeficiente de Correlação Intraclasse, na análise de reprodutibilidade, foram muito próximos para as duas aplicações do questionário. Conclusão: A aplicação do questionário online, apesar de ter apresentado resultados muito próximos do questionário aplicado em papel, exige uma análise aprofundada das suas limitações como instrumento de recolha de dados, dada a baixa taxa de resposta ou viés de não resposta.

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Biografia do Autor

  • João Terrível, Universidade de Aveiro (CBC/UA), Portugal.
    MSc. Centro de Biologia Celular, Universidade de Aveiro (CBC/UA), Portugal.
  • António Teixeira Rodrigues, Universidade de Aveiro Universidade de Coimbra, Portugal.
    PharmD. Centro de Biologia Celular, Universidade de Aveiro (CBC/UA), Portugal; Faculdade de Farmácia, Universidade de Coimbra, Portugal.
  • Mónica Ferreira, Universidade de Aveiro (CBC/UA), Portugal.
    MSc. Centro de Biologia Celular, Universidade de Aveiro (CBC/UA), Portugal.
  • Clarinda Neves, Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE.
    MD. Serviço de Medicina Interna, Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE.
  • Fátima Roque, Instituto Politécnico da Guarda (UDI/IPG).
    PharmD, MSc. Centro de Biologia Celular, Universidade de Aveiro (CBC/UA), Portugal; Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior, Instituto Politécnico da Guarda (UDI/IPG).
  • Odete A. B. da Cruz e Silva, Universidade de Aveiro (CBC/UA), Portugal.
    PhD. Centro de Biologia Celular, Universidade de Aveiro (CBC/UA), Portugal.
  • Adolfo Figueiras, University of Santiago de Compostela, Spain.
    PhD. University of Santiago de Compostela, Spain; Consortium for Biomedical Research in Epidemiology & Public Health (CIBER en Epidemiología y Salud Pública – CIBERESP)
  • Maria Teresa Herdeiro, Universidade de Aveiro (CBC/UA), Portugal.
    PharmD, MSc, PhD. Centro de Biologia Celular, Universidade de Aveiro (CBC/UA), Portugal; Health Technology Research Center (CESPU), Portugal.

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Publicado

2013-07-04

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL

Como Citar

Conhecimento dos médicos relativo à prescrição de antibióticos e à resistência microbiana: estudo piloto de comparação de questionário online vs papel. (2013). Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 3(3), 93-98. https://doi.org/10.17058/reci.v3i3.3956