Fatores de risco modificáveis para pneumonia associada à ventilação mecânica em terapia intensiva

Autores

  • Raquel de Mendonça Nepomuceno Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto Nacional de Cardiologia, Hospital Pró-Cardíaco
  • Caroline Bartholomeu Miranda Hospital Universitário Pedro Ernesto – HUPE e UERJ.
  • Carla Nogueira UERJ
  • Luciana Cândida De Figueiredo Silva UERJ
  • Lolita Dopico da Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v4i1.3933

Resumo

Justificativa e Objetivos: Pneumonia associada à ventilação mecânica é a infecção pulmonar que ocorre 48 a 72h após a intubação endotraqueal e instituição de ventilação mecânica invasiva sendo considerada um dos efeitos adversos mais temíveis da terapia intensiva. Sua incidência atinge 10 a 30% dos pacientes como importante causa de morbimortalidade, cuja mortalidade pode exceder a 25%. Notam-se os fatores de risco modificáveis como de fundamental importância na tomada de decisão para o seu tratamento e sua prevenção. Desta forma, foram descritos os fatores de risco modificáveis para pneumonia associada à ventilação mecânica invasiva nos pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva. Métodos: Trata-se de uma revisão da literatura nas bases Lilacs, Scielo, Medline e Bdenf para reunir e sintetizar publicações e posteriormente avaliar criticamente os fatores de risco para pneumonia associada à ventilação mecânica. Resultados: Predominou o uso inadequado ou indiscriminado de antibióticos, a falta de conhecimento sobre a microbiota da UTI e a não adesão da equipe às medidas preventivas. Conclusão: Os fatores de risco apontados precisam ser difundidos para todos os profissionais a fim de serem passíveis de ações diretas com impacto a curto prazo na prevenção e no controle efetivo da pneumonia associada à ventilação.

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Biografia do Autor

  • Raquel de Mendonça Nepomuceno, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto Nacional de Cardiologia, Hospital Pró-Cardíaco
    Doutoranda do programa da UERJ, Mestre em Enfermagem na área de terapia intensiva, Enfermeira assistencial na área de cardiointensivismo
  • Caroline Bartholomeu Miranda, Hospital Universitário Pedro Ernesto – HUPE e UERJ.
    Enfermeira da Unidade Docente Assistencial de Neurocirurgia do Hospital Universitário Pedro Ernesto – HUPE. Pós Graduanda do Curso de Especialização em Enfermagem Intensivista pela UERJ.
  • Carla Nogueira, UERJ
    Enfermeira. Pós Graduanda do Curso de Especialização em Enfermagem Intensivista pela UERJ.
  • Luciana Cândida De Figueiredo Silva, UERJ
    Enfermeira. Pós Graduanda do Curso de Especialização em Enfermagem Intensivista pela UERJ.
  • Lolita Dopico da Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
    Permanente do programa de Pós-Graduação da FEUERJ- Coordenadora do Curso de Especialização de Enfermagem Intensivista, Pró-cientista da FEUERJ.

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Publicado

2014-01-04

Edição

v. 4 n. 1 (2014)

Seção

ARTIGOS REVISÃO

Licença

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Como Citar

Fatores de risco modificáveis para pneumonia associada à ventilação mecânica em terapia intensiva. (2014). Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 4(1), 23-27. https://doi.org/10.17058/reci.v4i1.3933