Perfil epidemiológico de mulheres quilombolas submetidas ao exame citopatológico preventivo

Autores

• Renata Rose Leite Universidade Salvador – UNIFACS http://orcid.org/0000-0002-1692-9258
• Aliciene Mendes dos Santos Universidade Salvador - UNIFACS http://orcid.org/0000-0001-7322-2382
• Samilly Silva Miranda Universidade Federal da Bahia - UFBA http://orcid.org/0000-0002-1488-1246
• Rodolfo Macedo Cruz Pimenta Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS / http://orcid.org/0000-0002-4699-0180
• Marcus Vinícius Cardoso Matos Silva Universidade Salvador - UNIFACS http://orcid.org/0000-0001-9391-4538
• Fernando Vicentini Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB http://orcid.org/0000-0002-0655-7374
• Marcos Paulo Santos Passos Universidade Salvador - UNIFACS http://orcid.org/0000-0001-9076-4650

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v11i3.16688

Palavras-chave:

Neoplasias do Colo do Útero. Teste de Papanicolaou. Esfregaço Vaginal. Fatores de risco

Resumo

Justificativa e Objetivos: As infecções do trato reprodutivo são consideradas uma importante demanda da saúde mulher, dada a sua alta prevalência na população e as consequências que podem causar, entre elas, o parto prematuro, infertilidade e câncer de colo de útero. Ainda há mulheres que não realizam o exame capaz de prevenir essas infecções, o exame citopatológico, seja por falta de orientação ou oportunidade, como as mulheres quilombolas. Este estudo teve por objetivo identificar fatores associados às infecções cérvico-vaginais em mulheres quilombolas de Feira de Santana, Bahia. Métodos: Estudo transversal, de caráter quantitativo e descritivo. As coletas foram realizadas no período de novembro de 2019 a janeiro de 2020, com aplicação do formulário de anamnese com as variáveis selecionadas. Foi realizada análise bivariada para analisar as razões de chance entre as infecções e as características encontradas. Resultados: Foram estudadas 82 mulheres, com idade média de 45,3 anos. As principais infecções vaginais foram causadas por: Gardnerella vaginalis (17,1%), Trichomonas vaginalis (8,5%), Cocos (8,5%), Cândida spp. (6,2%) e Fusobacterium spp. (1,2%). Conclusão: Os resultados obtidos neste estudo mostraram correlação entre o processo inflamatório nas mulheres e a presença de alguma infecção. No que diz respeito às infecções, houve maior prevalência em mulheres com escolaridade baixa, sem parceiro fixo e que não realizavam o exame preventivo regularmente.