Guerreiros ramos e a autopoiese: um anúncio do paradigma sistêmico
DOI:
https://doi.org/10.17058/rdunisc.v0i30.579Palabras clave:
autopoise, paradigma sistêmicoResumen
A teoria da autopoiese compartilha com a biocibernética os seguintes princípios: a) pensar sobre o pensar; b) aprender como se aprende; c) conhecer como se conhece. Apresentando traços desse novo paradigma, surgiu no Brasil, em 1981, a obra intitulada A nova ciência das organizações, de autoria de Guerreiro Ramos, negro, sociólogo e um dos expoentes da denominada inteligência brasileira. O livro propõe uma "reconceituação da riqueza das nações" - o que, por certo, consiste em uma crítica da teoria econômica de Adam Smith - por intermédio dos pressupostos organizacionais que postula. Guerreiro Ramos assinala, assim, que a ciência é compreendida como uma atividade que exige, sobretudo, equilíbrio entre razão e intuição. Nesses termos, ao propor um paradigma sistêmico, o sociólogo se integra a um movimento intelectual que contesta os fundamentos da ciência moderna e que, no campo jurídico, tem na obra de Luhmann e Teubner um referencial acerca da visão sistêmica no direito.Descargas
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Publicado
2008-07-15
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Artigos
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Declaro ser inédito o presente artigo, bem como não estar o mesmo sujeito a qualquer outro editor. Declaro saber que não haverá nenhuma remuneração em virtude da publicação do mesmo, não cabendo nenhum direito autoral de cunho patrimonial.Cómo citar
Guerreiros ramos e a autopoiese: um anúncio do paradigma sistêmico. (2008). Revista Do Direito, 30, 161-175. https://doi.org/10.17058/rdunisc.v0i30.579