Círculos de lectura en ambientes penitenciarios: teoría, práctica y desafíos.
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v50i98.20245Palabras clave:
Círculos de lectura, Lectura en la cárcel, Literatura y resocialización, Educación penitenciaria, Rildo CossonResumen
Los círculos de lectura representan una metodología pedagógica que transforma la experiencia lectora en un proceso dialógico y colectivo. En el contexto penitenciario, esta práctica adquiere relevancia al permitir a las personas privadas de libertad la construcción de significados y la resignificación de sus trayectorias. No obstante, su implementación enfrenta desafíos significativos, que van desde la censura en la selección de obras literarias hasta restricciones estructurales e institucionales, lo que dificulta el acceso efectivo a la literatura. Además, muchas veces la lectura en el encierro se trata de manera instrumental, reduciéndose a un requisito burocrático para la remisión de la pena, sin garantizar un verdadero compromiso de los internos con los textos. Ante estas dificultades, este artículo discute la importancia de los círculos de lectura en los centros penitenciarios, analizando sus fundamentos teóricos, las barreras para su ejecución y su impacto en la formación crítica y humanizadora. Se concluye que, a pesar de los obstáculos impuestos por el sistema penitenciario, los círculos de lectura siguen siendo un espacio de resistencia y transformación, proporcionando a las personas privadas de libertad un medio de reflexión, expresión y reconstrucción subjetiva.
Descargas
Referencias
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº 2, de 19 de maio de 2010. Dispõe sobre as diretrizes nacionais para a oferta de educação nos estabelecimentos penais. Brasília, DF: MEC, 2010. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=5142-rceb002-10&category_slug=maio-2010-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 27 fev. 2025.
BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Resolução nº 391, de 10 de maio de 2021. Estabelece procedimentos e diretrizes para o reconhecimento do direito à remição de pena por meio de práticas sociais educativas em unidades de privação de liberdade. Brasília, DF, 2021. Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/3918. Acesso em: 27 fev. 2025.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 27 fev. 2025.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Presidência da República, 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 27 fev. 2025.
CÂNDIDO, Antônio. O direito à literatura. In: CÂNDIDO, Antônio. Vários escritos. 5. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2011.
COSSON, Rildo. Círculos de leitura e letramento literário. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2023.
DANIELS, Harvey. Literature circles: voice and choice in book clubs and reading groups. 2. ed. Portland, Maine: Stenhouse Publishers, 2002.
EVARISTO, Conceição. Olhos d’água. 1. ed. Rio de Janeiro: Pallas: Fundação Biblioteca Nacional, 2016.
GONÇALVES JORGE, Patrícia et al. Círculos de leitura e letramento literário em espaços de privação de liberdade. Em Extensão, v. 18, n. 3, 2019.
MADEIRA, Daniela da Cunha. As potencialidades da leitura literária no processo de formação humana dos sujeitos em privação de liberdade. 2021. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica) – Instituto Federal do Espírito Santo, Vitória, 2021. Disponível em: https://repositorio.ifes.edu.br/handle/123456789/2023. Acesso em: 27 fev. 2025.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Declaro(amos) que o artigo submetido é pessoal, inédito, não representando reprodução, ainda que parcial, de obras de terceiros, assumindo a responsabilidade por todas as colocações e conceitos emitidos, bem como também autorizo(amos) sua publicação pela revista Signo, Universidade de Santa Cruz do Sul. Declaro(amos) exonerar a APESC/UNISC de todas e quaisquer responsabilidades, e indenizá-la por perdas e danos que venha a sofrer em caso de contestação (da originalidade e dos conceitos e ideias); Declaro(amos), caso o artigo seja aceito e publicado pela revista Signo, a cedência e transferência de forma definitiva e perpétua, irrevogável e irretratável, para a APESC, dos seus direitos autorais patrimoniais referentes ao artigo denominado nesta declaração, para utilização da APESC em finalidade educacional. Concordo(amos) e estou(amos) ciente(s) de que a publicação eletrônica é de livre acesso, regida com uma Licença Os autores que publicam na Signo retêm os direitos autorais de seu trabalho, licenciando-o sob a Creative Commons Attribution License que permite que os artigos sejam reutilizados e redistribuídos sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado. A Signo é propriedade da Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul e hospeda na plataforma Open Journal System. Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
