Enunciar desde nossos lugares, “para que nuestra identidad no se vaya al abismo”

Autores

  • Ella Bispo Universidade Federal do Piauí
  • Alcione Alves Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v40i69.5984

Palavras-chave:

Grito. Lugar(es) de enunciação. Construções identitárias afroamericanas. Subalternidade. Lucrecia Panchano, poesia.

Resumo

Este estudo busca compreender a função do grito em processos de construções identitárias de sujeitos femininos afroamericanos. Para tanto, admite-se que examinar a reivindicação da voz em poemas afroamericanos exige, necessariamente, discutir as possibilidades e limites a esta mesma voz. Isso implica, conforme nossa leitura do ensaio Can the subaltern speak?, de Gayatri Chakravorty Spivak, discutir possibilidades e limites a uma enunciação desde um lugar feminino afroamericano, enquanto lugar de subalternidade. Assim, apresentamos uma interpretação possível ao poema “África Grita”, de Lucrecia Panchano, integrante da Antología de mujeres poetas afrocolombianas (2010), desenvolvendo-a comparativamente a um corpus da poesia e da ensaística afroamericana. Este estudo tem sido elaborado no âmbito do Projeto de Pesquisa Teseu, o labirinto e seu nome, vigente na Universidade Federal do Piauí.

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Biografia do Autor

  • Ella Bispo, Universidade Federal do Piauí
    Licenciatura em Letras Português-Francês Mestrado em Letras
  • Alcione Alves, Universidade Federal do Piauí
    Coordenação de Letras Estrangeiras Mestrado em Letras

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Publicado

2015-07-04

Edição

Seção

vol. 40, nº 69 - Lugares na/da narrativa hispano-americana

Como Citar

Enunciar desde nossos lugares, “para que nuestra identidad no se vaya al abismo”. (2015). Signo, 40(69), 88-99. https://doi.org/10.17058/signo.v40i69.5984