Bom dia silêncio: a ação da infância no cinema

Autores

  • Ângela Fronckowiak

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v37i62.2892

Resumo

As crianças, “entre elas”, o que nos dizem? Como as escutamos? Como as vemos? Como as lemos? No ensaio, persigo a ideia de investigar a ação das crianças, sensorialmente projetadas no filme Bom dia (Ohayo - 1959), de Yasujiro Ozu (1903-1963), em diálogo com a sociologia da infância, a pedagogia poética e a fenomenologia da imaginação. A intenção é a de priorizar, na percepção das infâncias, o estudo das relações que as crianças estabelecem entre si no filme assistido. A imaginação, portanto, opera aqui um papel fundamental, pois pensar, na perspectiva de construção desse texto, supera reproduzir ou analisar um mundo que se dá a ver, ou se oferece. Ao optar por essa via de acesso – não melhor, mas outra – busco escutar-ver-ler-sentir a obra cinematográfica enquanto criação de uma imagem nova e conceber, a partir dela, uma escrita criativa, que se institui no estreito vínculo com a minha imaginação material no exercício de devanear escrevendo.

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Publicado

2012-01-04

Edição

Seção

Narrativas literárias e comunicaionais

Como Citar

Bom dia silêncio: a ação da infância no cinema. (2012). Signo, 37(62), 531-545. https://doi.org/10.17058/signo.v37i62.2892