Estressores ambientais no home office de profissionais de tecnologia
DOI:
https://doi.org/10.17058/psiunisc.v9i.18524Palavras-chave:
teletrabalho, estresse psicológico, ambiente construídoResumo
Objetivos: Esta pesquisa teve como objetivo analisar as características dos estressores ambientais no home office de trabalhadores de Tecnologia. Método: Tratou-se de uma pesquisa qualitativa de cunho exploratório-descritivo que utilizou a metodologia Grounded Theory na análise de dados e o software atlas ti como ferramenta. O roteiro de entrevista semiestruturada foi utilizado como instrumento de coleta de dados até a saturação, que ocorreu ao chegar em 14 participantes, sendo sete homens e sete mulheres. Resultados: A partir da análise dos dados, foram estabelecidas três categorias de análise de estressores ambientais: estressores do trabalho remoto, estressores sensoriais e estressores sociais. Conclusão: A partir destas categorias, foi possível compreender a importância da personalização do ambiente de trabalho em casa para a minimização de danos na qualidade de vida e bem-estar físico e psicológico, além de contribuir para o avanço da Psicologia Ambiental considerando o contexto do ambiente em home office, como emergente e pouco explorado pela literatura científica até o momento.
Downloads
Referências
Araujo, L. V., Bliancheriene, A. C., & Carvalho, A. C. L. (2020). Quando um vírus nos desafia: Pandemia, novas tecnologias e teletrabalho – desafios do século XXI. Revista Controle, 18(2), 21–41. https://doi.org/10.32586/rcda.v18i2.640
Bergmann, R., Rintel, S., & Baym, N. (2022). Meeting (the) pandemic: Videoconferencing fatigue and evolving tensions of sociality in enterprise video meetings during COVID-19. Computer Supported Cooperative Work. https://doi.org/10.1007/s10606-022-09451-w
Cavalcanti, S., Elali, G. A., & Mourão, A. R. T. (2018). Psicologia ambiental: Conceitos para a leitura pessoa-ambiente. Vozes.
Chahad, J. P. (2021). O futuro do trabalho pós Covid-19. Ciência & Trópico, 45(1), 85–113. https://doi.org/10.33148/cetropicov45n1(2021)art6
Ferreira, J. S., Ribeiro, K. V., Caramuru, P. S., Hanzelmann, R. S., Velasco, A. R., & Passos, J. P. (2017). Estresse e estratégias de enfrentamento em trabalhadores de enfermagem de uma unidade de saúde da família. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, 9(3), 818–823. https://doi.org/10.9789/2175-5361.2017.v9i3.818-823
Godinho, N. G., Lopes, A. G., & Simão, M. C. (2021). Efeitos auditivos e psíquicos decorrentes do uso dos fones de ouvido. Brazilian Journal of Health Review, 4(2), 4448–4460. https://doi.org/10.34119/bjhrv4n2-038
Gressler, S. C. (2014). O descanso e a teoria dos ambientes restauradores [Tese de doutorado, Universidade de Brasília]. Repositório Institucional da UnB. http://repositorio.unb.br/handle/10482/15845
Haubrich, D. B., & Froehlich, C. (2020). Benefícios e desafios do home office em empresas de tecnologia da informação. Revista Gestão & Conexões, 9(1), 167–184. https://doi.org/10.13071/regec.2317-5087.2020.9.1.27901.167-184
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (2020). Potencial de teletrabalho na pandemia: Um retrato no Brasil e no mundo. https://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/index.php/2020/06/potencial-de-teletrabalho-na-pandemia-um-retrato-no-brasil-e-no-mundo/
Kaplan, S. (1995). The restorative benefits of nature: Toward an integrative framework. Journal of Environmental Psychology, 15(3), 169–182. https://doi.org/10.1016/0272-4944(95)90001-2
Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm
Löhr, S. S., Melo, M. H. da S., Salvo, C. G. de, & Silvares, E. F. de M. (2013). Prevenção e promoção da saúde: Um desafio na formação de psicólogo. Revista Psicologia da Criança e do Adolescente, 4(2), 205–222. http://revistas.lis.ulusiada.pt/index.php/rpca/article/view/433
Losekann, G. C. B., & Mourão, C. (2020). Desafios do teletrabalho na pandemia Covid-19: Quando o home vira office. Caderno de Administração, 28, 71–75. https://doi.org/10.4025/cadadm.v28iEspecial.43199
Ministério do Trabalho e Emprego. (2020). Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17). https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria-permanente/normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/norma-regulamentadora-no-17-nr-17
Organização Mundial da Saúde. (2023, 5 de maio). Statement on the fifteenth meeting of the IHR (2005) Emergency Committee on the COVID-19 pandemic. https://1www.who.int/news/item/05-05-2023-statement-on-the-fifteenth-meeting-of-the-international-health-regulations-(2005)-emergency-committee-regarding-the-coronavirus-disease-(covid-19)-pandemic
Porto, C. H. (2017). O estresse no ambiente de trabalho docente [Monografia de especialização, Universidade Federal do Pampa]. Repositório Institucional da UNIPAMPA. https://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/3068
Rodrigues, R. M. (2018). Solidão, um fator de risco. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, 34(5), 334–338. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v34i5.12073
Silveira, B. B., Schutx, N. T., & Felippe, M. L. (2019). Ambientes restauradores: Conceitos e pesquisas em contextos de saúde. UFSC. https://lapam.paginas.ufsc.br/files/2019/06/AMBIENTES-RESTAURADORES-conceitos-e-pesquisa-em-contextos-de-saúde.pdf
Soto, J. M., & Santos, L. G. (2020). Affective psychological restoration through mediated exposure to the environment. PsyEcology, 11(3), 289–318. https://doi.org/10.1080/21711976.2020.1730133
Tayebikhah, S., & Bokharaei, S. (2021). Explaining the effective components on the rehabilitation of dwellings case study of balcony. Journal of Fine Arts: Architecture and Urban Planning, 24(4), 5-18. https://doi.org/10.22059/jfaup.2020.303067.672461
Ulrich, R. S. (1984). View through a window may influence recovery from surgery. Science, 224(4647), 420–421. https://doi.org/10.1126/science.6143402
Ulrich, R. S., Simons, R. F., Losito, B. D., Fiorito, E., Miles, M. A., & Zelson, M. (1991). Stress recovery during exposure to natural and urban environments. Journal of Environmental Psychology, 11(3), 201–230. https://doi.org/10.1016/S0272-4944(05)80184-7
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas desde que citada a fonte conforme a licença CC-BY da Creative Commons.