PROBIÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO E DIREITO À AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS

Autores

  • Gonzalo Aguilar Carvallo Universidad de Talca

DOI:

https://doi.org/10.17058/rdunisc.vi76.20443

Resumo

Este trabalho analisa uma sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH), que em 2024 condenou o Estado do Chile por violações de direitos humanos contra 135 pessoas do povo Mapuche, no contexto das ações do Conselho de Todas as Terras (1989-1992) voltadas à reivindicação de terras. O estudo retoma a jurisprudência anterior do caso Norín Catrimán y otros vs. Chile (2014), em que a Corte já havia destacado a criminalização do exercício dos direitos indígenas e o uso de estereótipos em processos penais, especialmente na aplicação da lei antiterrorista. A Corte considerou que o uso de argumentos baseados em preconceitos configura violação ao princípio da igualdade e da não discriminação. Nesse contexto, o artigo propõe-se a examinar dois pontos centrais do julgamento: i) a discriminação penal e processual penal e a criminalização das reivindicações territoriais indígenas; e ii) o reconhecimento do direito humano à autodeterminação e sua aplicação ao contexto mapuche.

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Biografia do Autor

  • Gonzalo Aguilar Carvallo, Universidad de Talca

    Abogado (Chile), Doctor en Derecho (España), Magister en Relaciones Internacionales (España), Master en Derechos Humanos y Derecho Humanitario (Francia). Postdoctorado en el Max Planck Institute for Comparative Public Law and International Law (Heidelberg, Alemania). Profesor de Derecho Constitucional, Internacional, Ambiental y Derechos Humanos, Centro de Estudios Constitucionales de Chile, Universidad de Talca (Santiago, Chile). Director del Magister en Derecho Constitucional del Centro de Estudios Constitucionales de Chile (Santiago, Chile). Director del Centro de Estudios Constitucionales de Chile (Santiago, Chile). Correo electrónico: gaguilar@utalca.cl

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Publicado

2025-08-20

Edição

Seção

Artigos Estrangeiros

Como Citar

PROBIÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO E DIREITO À AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS. (2025). Revista Do Direito, 76, 130-146. https://doi.org/10.17058/rdunisc.vi76.20443