A importância da leitura e da imaginação na infância: uma leitura de La Rogativa, de Augusto Roa Bastos

Autores

  • Fabiane Verardi Burlamaque Universidade de Passo Fundo
  • Alexandra Verardi Burlamaque Psicóloga Clínica na Clínica Affeto
  • Pedro Afonso Barth Universidade de Passo Fundo

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v40i69.5994

Palavras-chave:

Literatura Hispano Americana. Literatura. Infância.

Resumo

O presente artigo tem como norteamento central conduzir a uma possível leitura do conto La rogativa, do autor paraguaio Augusto Roa Bastos, tendo o objetivo de refletir sobre infância, literatura e oralidade. A presente pesquisa justifica-se devido à pertinência de dar maior visibilidade à Literatura Paraguaia. Este trabalho compreende uma interface entre a psicanálise winnicottiana e os estudos literários, especialmente ancorados nos estudos de Michèle Petit (2008). A narrativa do conto trata da trajetória de uma menina chamada Poilú, vítima da fome, da seca e da degradação, uma criança que não tinha o direito de vivenciar sua infância até encontrar um adulto que a apresentou a um mundo de lendas e magia. Concluímos que o conto não somente denuncia a realidade da seca, do abandono da população à sua própria sorte, mas também, o dano irreversível que a falta de fantasia, leitura e imaginação causam aos indivíduos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Fabiane Verardi Burlamaque, Universidade de Passo Fundo
    Doutora em Letras, professora do curso de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Passo Fundo
  • Alexandra Verardi Burlamaque, Psicóloga Clínica na Clínica Affeto
    Psicóloga Clínica na Clínica Affeto
  • Pedro Afonso Barth, Universidade de Passo Fundo
    Mestrando em Letras pela Universidade de Passo Fundo

Downloads

Publicado

2015-07-04

Edição

Seção

vol. 40, nº 69 - Lugares na/da narrativa hispano-americana

Como Citar

A importância da leitura e da imaginação na infância: uma leitura de La Rogativa, de Augusto Roa Bastos. (2015). Signo, 40(69), 56-63. https://doi.org/10.17058/signo.v40i69.5994