ANÁLISE DA ADESÃO AOS PROTOCOLOS DE PROFILAXIA EM UM HOSPITAL DE ENSINO DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL

Autores

• Carolaine Inês Grandi Hospital Santa Cruz / Médica especialista em Cliníca Médica
• Cibele Caspari de Macedo Hospital Santa Cruz / Farmacêutica especialista em Urgência, Emergência e Intensivismo https://orcid.org/0000-0002-7454-1569
• Felipe Custódio de Oliveira Universidade de Santa Cruz do Sul / Acadêmico de Medicina https://orcid.org/0000-0002-7454-1569
• Fábio Colombo Colombo Balbinot Acadêmico curso de medicina - Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC, Santa Cruz do Sul, RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9915-1957
• Mariana Portela de Assis Doutoranda Programa Pós-Graduação em Promoção da Saúde Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC, Santa Cruz do Sul, RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9695-9237
• Géssica Milani Carneiro Mestranda Programa Pós-Graduação em Promoção da Saúde Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC, Santa Cruz do Sul, RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1133-5581
• Rochele Mosmann Menezes Doutoranda Programa Pós-Graduação em Promoção da Saúde Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC, Santa Cruz do Sul, RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1548-1607
• Marcelo Carneiro Docente Programa Pós-Graduação em Promoção da Saúde Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC, Santa Cruz do Sul, RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3603-1987

Palavras-chave:

Anti-Infecciosos, Farmacorresistência Bacteriana, Antibioticoprofilaxia, Guia de Prática Clínica

Resumo

Introdução: a adoção de protocolos de profilaxia é de fundamental importância para orientar as ações dos profissionais de saúde, bem como está se tornando uma ferramenta eficaz e cada vez mais frequente como um indicador de segurança para o paciente em ambientes hospitalares. Objetivo: este estudo buscou avaliar a adesão aos protocolos de profilaxia de prescrição de antimicrobianos em um hospital de ensino no Rio Grande do Sul. Método: estudo transversal retrospectivo na qual utilizou-se todos os prontuários médicos impressos dentro do período de julho a dezembro de 2020, contendo antimicrobianos de pacientes hospitalizados em unidades não privadas e privadas (clínicas ou cirúrgicas). Exclui-se da amostra prontuários não correspondentes ao período exigido como os que não apresentara na prescrição de antimicrobianos. Resultados: no total de 1013 prescrições avaliadas, verificou-se uma adesão de 93,7% aos protocolos clínicos. Os médicos residentes foram os que menos aderiram ao protocolo com uma taxa de 46%. A classe de antimicrobiano mais prescrita foi a dos betalactâmicos (88,4%). Conclusão: os protocolos de profilaxia são fundamentais para auxiliar e padronizar uma prescrição baseada no perfil institucional, minimizando o surgimento de bactérias resistentes, custos hospitalares diretos e indiretos objetivando o melhor custo-benefício.

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