PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS NOTIFICAÇÕES DOS CASOS DE TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE DO RIO GRANDE DO SUL, 2014-2018
DOI:
https://doi.org/10.17058/rjp.v10i1.14990Palavras-chave:
Tuberculose, prisões, epidemiologia descritivaResumo
No ambiente prisional, as doenças infectocontagiosas se tornam alarmantes, uma vez que nesses ambientes a superlotação, falta de ventilação e de iluminação é comumente encontrada. Entre as doenças infectocontagiosas, destaca-se a tuberculose (TB), que se configura como uma doença que mais mata mundialmente. Sendo assim, a População Privada de Liberdade (PPL) torna-se suscetível pelo ambiente precário e dessa forma, ocorrendo a alta disseminação da doença. Objetivou-se descrever as características sociodemográficas e clínicas da PPL, assim como avaliar os indicadores de saúde encontrados. Este é um estudo transversal retrospectivo, com dados obtidos do Sistema de Agravos e Notificação (SINAN) e do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (INFOPEN). Foram analisadas as variáveis: sexo, idade, escolaridade, HIV, raça/cor, forma da doença, tipo de entrada, baciloscopia, cultura e desfecho do tratamento. Das 4279 notificações no período de 2014 a 2018, predominou o sexo masculino (94,8%), de maioria branca (60,0%). Uma alta proporção de coinfecção TB/HIV foi encontrada (18,2%). Os principais desfechos foram cura (46,6%), transferência (16,5%) e abandono (12,7%). A incidência em todo período foi de 1.611,46 casos/100 mil presos, prevalência de 2.526,7 casos/100 mil presos e mortalidade de 35,43 óbitos/100 mil presos. A PPL demonstrou piores indicadores quando comparado com a população geral. A intensificação do diagnóstico prévio, bem como qualificação na assistência será necessária para alcançar as metas definidas pela Organização Mundial de Saúde.Downloads
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Publicado
2021-01-05
Edição
Seção
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
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Como Citar
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS NOTIFICAÇÕES DOS CASOS DE TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE DO RIO GRANDE DO SUL, 2014-2018. (2021). Revista Jovens Pesquisadores, 10(1), 1-12. https://doi.org/10.17058/rjp.v10i1.14990