Periodização de treinamento para estudantes de ballet clássico na prevenção de lesões

Autores

  • Kamile Nienkotter de Paula Souza Departamento de Educação Física da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
  • William Cordeiro de Souza Departamento de Educação Física da Universidade do Contestado (UnC).
  • Marcos Tadeu Grzelczak Departamento de Educação Física da Universidade do Contestado (UnC).
  • Valderi Abreu de Lima Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
  • Wallace Bruno de Souza Departamento de Educação Física da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).
  • Luis Paulo Gomes Mascarenhas Departamento de Educação Física da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO).

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v17i1.6922

Palavras-chave:

Periodização, Dança, Lesões.

Resumo

Objetivo: realizar uma periodização e analisar os índices de dor e lesão de bailarinas clássicas. Método: a amostra foi constituída por 10 bailarinas com idade entre 18 e 23 anos. Na caracterização da amostra, coletaram-se os dados de massa corporal e estatura, para cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). As avaliadas responderam a um questionário individual, contendo informações sobre a prática da dança e responderam o questionário nórdico. Iniciou-se o processo de treinamento com uma avaliação musculoesquelética, através do teste de impulsão horizontal, quantificação de força muscular e também foi realizado o teste de esforço máximo. Os treinos foram divididos em capacidade aeróbica, resistência e potência. O treinamento foi realizado duas vezes por semana, com duração de uma hora e trinta minutos, por um período de 5 meses. Para análise dos dados, realizou-se a estatística descritiva (média, desvio padrão e percentual), o teste de Shapiro-Wilk, para verificar a normalidade da amostra. O teste t de Student foi utilizado para comparação entre pré e pós-atividade e foi realizado o qui-quadrado para comparação da frequência percentual. Resultados: nas variáveis antropométricas não foram encontrados valores significativos entre pré e pós treinamento. Resultado semelhante ocorreu nas comparações da avaliação musculoesquelética, no teste de esforço máximo e na frequência cardíaca máxima. Ao contrário, nas porcentagens da distribuição de sintomas osteomusculares foi possível observar diferenças significativas entre pré e pós intervenção. Considerações finais: o treinamento periodizado, respeitando a individualidade biológica de cada individuo, foi capaz de produzir diminuição significativa nos índices de lesão e dor das bailarinas avaliadas.

Biografia do Autor

  • Kamile Nienkotter de Paula Souza, Departamento de Educação Física da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
    Departamento de Educação Física da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
  • William Cordeiro de Souza, Departamento de Educação Física da Universidade do Contestado (UnC).
    Departamento de Educação Física da Universidade do Contestado (UnC).
  • Marcos Tadeu Grzelczak, Departamento de Educação Física da Universidade do Contestado (UnC).
    Departamento de Educação Física da Universidade do Contestado (UnC).
  • Valderi Abreu de Lima, Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
    Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
  • Wallace Bruno de Souza, Departamento de Educação Física da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).
    Departamento de Educação Física da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).
  • Luis Paulo Gomes Mascarenhas, Departamento de Educação Física da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO).
    Departamento de Educação Física da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO).

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Publicado

2016-07-01

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL