COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO FUNCIONAL ENTRE IDOSOS COMUNITÁRIOS SEM E COM COMORBIDADES

Autores

• Bruna Pereira Sampaio Universidade Estadual de Goiás (UEG) / Fisioterapeuta https://orcid.org/0000-0001-6432-8804
• Bianca de Albuquerque Carvalho Universidade Estadual de Goiás (UEG) / Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde – PPGCAPS https://orcid.org/0000-0003-4437-4648
• Jessé Castelo Souza Santana Universidade Estadual de Goiás (UEG) / Mestrando do Programa de Pós-graduação em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde – PPGCAPS https://orcid.org/0000-0002-1955-1422
• Érika Letícia Gomes Nunes Universidade Estadual de Goiás (UEG) / Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde – PPGCAPS https://orcid.org/0000-0002-5754-7766
• Aline Cristina Batista Resende de Morais Universidade Estadual de Goiás (UEG) / Doutora em Ciências da Saúde https://orcid.org/0000-0002-4899-9728
• Tânia Cristina Dias da Silva Hamu Universidade Estadual de Goiás (UEG) / Doutora em Ciências da Saúde https://orcid.org/0000-0002-8776-5991

DOI:

https://doi.org/10.17058/rips.v8i2.19559

Palavras-chave:

Envelhecimento, Atenção primária à saúde, Desempenho físico funcional, Doença crônica

Resumo

Introdução: no Brasil, define-se como idoso aquele indivíduo com idade maior ou igual a 60 anos. No decorrer do processo de envelhecimento existem as doenças associadas definidas como comorbidades e estas podem interferir diretamente na funcionalidade e no desempenho funcional dos idosos. Objetivo: analisar se existe diferença do desempenho funcional entre idosos comunitários sem e com comorbidades. Método: estudo transversal, com amostra composta por idosos comunitários atendidos nos Centros de Saúde da Família. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de questionários e os testes para avaliar o desempenho funcional: teste de sentar e levantar 5 vezes (TSL5), dinamometria, timed up and go (TUG) e velocidade de marcha de 4 metros (VM4M). Os participantes foram divididos em dois grupos: sem e com comorbidades. Resultados: participaram 537 idosos com idade de 60 a 92 anos, (64,6% do sexo feminino) maioria sedentária, sendo 129 sem comorbidades (24,03%) e 408 com comorbidades (75,97%). As comorbidades mais prevalentes foram do sistema cardiovascular (64,21% para o grupo sem comorbidade e 35% para o grupo com comorbidade), musculoesquelético (8,42% para o grupo sem comorbidade e 29% para o grupo com comorbidade), e endócrino (9,48% para o grupo sem comorbidade e 15% para o grupo com comorbidade). Foi encontrada diferença significativa (p<0,05) em todos os testes de desempenho funcional sendo que o grupo com comorbidades apresentou menores valores de desempenho. Conclusão: O grupo de idosos com comorbidades apresentou pior desempenho funcional comparados aos idosos sem comorbidades.

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