MÚSICA E FISIOTERAPIA EM PESSOAS IDOSAS: um estudo piloto
DOI:
https://doi.org/10.17058/rips.v8i2.19028Palavras-chave:
Fisioterapia, Envelhecimento, Idosos, MúsicaResumo
Objetivo: avaliar os efeitos da intervenção fisioterapêutica associada a intervenção baseada em música (IBM) em pessoas idosas que frequentam um centro de convivência da melhor idade (CCMI) no interior do Rio Grande do Sul. Método: Trata-se de um estudo piloto experimental, do tipo pré e pós-intervenção sem grupo controle, realizado com indivíduos que frequentam o CCMI. Foi aplicado o questionário Miniexame do Estado Mental (MiniMental) para avaliar a saúde mental, escala visual analógica (EVA) foi utilizada para avaliar a dor, teste de equilíbrio Romberg e Romberg sensibilizado, Time Up and Go (TUG), dedo-solo, sentar e levantar, após foram realizadas 5 sessões de atendimento fisioterapêutico associados a IBM utilizando um protocolo personalizado de intervenção. Ao final, os participantes realizaram uma reavaliação igual a avaliação. Resultados: Na comparação pré e pós-intervenção não foi observada diferença estatisticamente significativa para os testes de Romberg sensibilizado (p = 0,530), TUG (p = 0,881), Senta e levanta (p = 0,667), EVA (p = 0,134) e, Dedo-solo (p = 0,660). Entretanto houve aumento na pontuação geral do MiniMental sugerindo que a intervenção pode influenciar nos fatores cognitivos e de memória. Conclusão: a música tem benefícios significativos na vida de pessoas idosas, oferecendo estimulação cognitiva além do entretenimento. Embora nosso estudo não tenha mostrado uma resposta significativa à intervenção musical, os testes indicaram melhorias em aspectos cognitivos. Para pesquisas futuras, sugerem-se cálculo amostral, grupo controle e incorporar questionários sobre qualidade de vida e sono para uma análise mais abrangente dos resultados da intervenção musical.
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