Regulamentação do trabalho doméstico remunerado: implicações psicossociais para trabalhadoras no Brasil

Autores

  • Cristiano Hamann UFRGS
  • Mariana Barcinski
  • Adolfo Pizzinato UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.17058/barbaroi.v51i1.6331

Palavras-chave:

trabalho doméstico, gênero, direitos trabalhistas

Resumo

O presente artigo tem como objetivo versar sobre as recentes alterações legais no panorama do trabalho doméstico remunerado no Brasil, e suas interfaces psicossociais, especialmente nos campos relacional, afetivo e identitário. No ano de 2013, estas discussões acerca da legislação sob o trabalho doméstico remunerado no país tomaram amplitude, e forma, pela Emenda Constitucional 72. No ano de 2015, novas alterações foram realizadas e, direitos legalmente garantidos. Entretanto, para além das discussões estritamente legais que permeiam esta situação, essas modificações jurídicas – constituídas por argumentos aparentemente favoráveis e críticos à legislação proposta -, e as atuais discussões sociais são marcadas pela complexidade imposta pela interposição ou entrelaçamento dos aspectos trabalhistas com intersecções culturais e afetivas relacionados ao trabalho doméstico. Estas questões atentam para as relações que circunscrevem este tipo de trabalho, marcadas por expectativas simultâneas de eficiência profissional e de devoção afetiva

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Biografia do Autor

  • Cristiano Hamann, UFRGS
    Licenciado em História e Mestre em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Doutorando em Psicologia social e Institucional UFRGS.
  • Mariana Barcinski
    Doutora em Psicologia do Desenvolvimento pela Clark University.
  • Adolfo Pizzinato, UFRGS
    Doutor em Psicologia da Educação pela Universitat Autònoma de Barcelona. Programa de Pós Graduação em Psicologia UFRGS.

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Publicado

2019-01-05

Edição

Seção

Ensaios Temáticos

Como Citar

Regulamentação do trabalho doméstico remunerado: implicações psicossociais para trabalhadoras no Brasil. (2019). Barbarói, 1(51), 248-268. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v51i1.6331